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EUA e Rússia, juntos, levam esperança à Síria

Comentário de Política Internacional, com João Batista Natali.

EUA e Rússia, juntos, levam esperança à Síria Comentário de Política Internacional, com João Batista Natali.
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A comunidade internacional faz uma única pergunta importante nas últimas horas. Será que vai durar a trégua, que começou nesta segunda-feira na Guerra Civil da Síria? É difícil, mas pelo jeito desta vez a gente pode ter alguma esperança. É uma tarefa em que agora os Estados Unidos e a Rússia estão juntos. Mas a Síria é hoje uma grande colcha de retalhos. Existem nada menos que 16 grupos combatentes. Desde maiores, como o Exército regular do ditador Bashar Al Assad, com 180 mil homens, até os 3 mil homens armados da Al Nusra, que é uma coligação radical muçulmana, ligada à Al Qaeda. A trégua foi anunciada na sexta-feira. Logo depois, os bombardeios russos fizeram cem mortos. Mas a trégua ainda não havia começado. Existe uma outra informação importante. Nas negociações de Genebra, entre russos e norte-americanos a diplomacia russa não faz mais questão de citar a sobrevivência do regime do ditador Al Assad. E ele tem sido o grande responsável por essa escalada de cinco anos, e que já provocou a morte de 300 mil civis. E que também levou o caos à Europa, com uma crise inédita de refugiados. Assad usou armas químicas contra focos de guerrilheiros inimigos, nos subúrbios da capital, Damasco. Foi também ele quem confundiu de propósito adversários e terroristas. Os terroristas existem, mas, de importantes, hoje só existe o Estado Islâmico. Esses radicais sunitas ocupam metade da cidade de Aleppo, que era no, Oriente Médio, um centro comercial e histórico importante. Uma cidade está agora quase toda em ruínas. A principal regra do cessar-fogo é muito simples. Se ele durar uma semana, Estados Unidos e Rússia vão bombardear juntos as posições do Estado Islâmico. E o exército sírio deixaria que comboios penetrassem nas zonas de conflito para levar água e comida para a população isolada. Pode parecer confuso. É normal. Porque a Guerra Civil da Síria foi sempre uma enorme confusão. É assim que o mundo gira. Boa noite.
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