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Empresas estão mais desanimadas do que o previsto

Comentário de Economia, com Vinicius Torres Freire.

Empresas estão mais desanimadas do que o previsto Comentário de Economia, com Vinicius Torres Freire.
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"O começo do ano foi mais fraco do que se esperava na economia. As previsões para o resto do ano estão sendo rebaixadas também. Os economistas do banco Itaú, por exemplo, achavam que o Brasil cresceria 3% neste ano. Vamos lembrar que, no ano passado, o crescimento foi de 1%.

Pois bem. Hoje, o pessoal do Itaú mudou a previsão. A economia deve crescer 2%. Outros economistas estão revisando pra baixo seus palpites.

O que houve? Empresas estão mais desanimadas do que o previsto. Contratam pouco, investem quase nada.

O total de salários pagos na economia passou a crescer mais devagar, porque tem aparecido menos emprego do que o previsto. Assim, o consumo nas lojas anda devagar.

A melhoria é ainda muito pequena na economia. E daí?

Para começar, com essa perspectiva mais desanimada, o desemprego deve ficar quase na mesma até o final do ano, baixando muito pouco. Emprego bom vai demorar a aparecer. O povo vai continuar mais no trabalho precário.

Em segundo lugar, o crescimento ainda mais lerdo deve ter efeito político, eleitoral. Qualquer candidato que pareça defender o governo ou o seu programa vai ter ainda mais problema para conseguir voto.
A economia lerda deve aumentar a má fama das reformas, que são justa ou injustamente muito associadas ao governo de Michel Temer.
Terceiro, uma economia que cresce menos paga menos imposto. Com menos receita, o governo vai ter de arrochar mais os gastos ou arrumar outra solução.

Esse é um problema especialmente grande para o próximo presidente, seja ele quem for. Governo novo causa expectativa maior. Mas o próximo presidente vai começar o mandato com muito problema para resolver, com pouco espaço para gastar e muita reforma para fazer. Qualquer que seja a linha política, esquerda ou direita, o próximo presidente vai ter de fazer mudanças profundas, cada a um a seu modo, para tirar de vez o país da crise.

Com menos dinheiro no caixa e povo impaciente, vai ficar mais difícil."
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