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Emprego está no fim da fila da recuperação

Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.

Emprego está no fim da fila da recuperação Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.
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São os altos e baixos da recuperação da economia. Em fevereiro, em uma atitude inédita, o presidente Temer anunciou o aumento do emprego formal, depois de quase dois anos de queda. Agora, com dados, novamente, negativos, voltaram à prática de divulgar os números do Caged de uma forma discreta, no final da tarde, véspera de feriado. Mas o problema está aí.O desemprego é uma das principais travas à retomada do crescimento e até limita o impacto positivo da queda da inflação. Aliás, a inflação mais baixa tem muita relação com o desemprego, que segura o consumo e inibe as remarcações de preços. Só que, com o consumo contido, a reação da atividade tende a ser mais lenta, como estamos vendo. Mas a economia começa a entrar num ciclo mais positivo. A inflação baixa é um dos melhores dados. Ajuda na recuperação do poder de compra da população, abre espaço para uma redução mais intensa dos juros, pelo Banco Central. Movimento que vai acabar chegando nas taxas do crediário. E o crédito mais acessível também colabora para a reação do consumo e da atividade. Agora, até a queda dos juros, no varejo, está relacionada ao desemprego. Uma das justificativas pra manutenção de juros ainda muito altos nos empréstimos e financiamentos é o risco da inadimplência, maior com desemprego elevado. Aos poucos as coisas devem começar a se encaixar de uma forma mais favorável. Já há reação de atividade em alguns setores, a confiança aumentou, o País tem atraído investimentos, inclusive para as concessões de infraestrutura, que são outro fator de impulso à atividade. Todo esse processo pode levar a uma estabilidade do desemprego nos próximos meses e até a alguma queda mais para o final do ano. Antes, porém, o desemprego pode crescer mais. De um lado porque cortes ainda estão ocorrendo, de ouitro, porque a procura por vagas deve aumentar, já que na fase de crise mais pesada, de recessão, muita gente sequer estava buscando colocação. Nesse difícil processo de saída do fundo do poço, o emprego deve ser o último dado a ter reação mais consistente. Eu volto na segunda. Até lá.
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