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Em Aleppo, se perde um pouco da história humana

Comentário de Política Internacional, com João Batista Natali.

Em Aleppo, se perde um pouco da história humana Comentário de Política Internacional, com João Batista Natali.
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É sempre necessário falar de Aleppo, que é a segunda maior cidade da Síria, e também um dos patrimônios históricos da humanidade. Ou o que sobrou desse patrimônio, depois de cinco anos de Guerra Civil. A novidade de hoje não é nada boa. O Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU, informou, em Genebra, que 100 mil habitantes de Aleppo estão cercados pelos rebeldes. Eles não podem deixar a cidade. Não têm água e nem comida. E ainda levam bomba em cima da cabeça. Mas vamos ver quem são esses rebeldes. Não se pode confundi-los com o Estado Islâmico, embora os terroristas criminosos também estejam por perto. São considerados rebeldes as tropas do Exército Livre da Síria. São desertores do Exército do ditador Bashar Al-Assad. Existe também o Exército da Conquista, que são muçulmanos sunitas, apoiados por famílias ricas da Arábia Saudita. E existem ainda os combatentes curdos. Pois bem, esses pequenos grupos estão sendo desalojados de Aleppo pelo Exército da Síria, com o apoio da aviação da Rússia, e das milícias xiitas do Líbano, que são o Hizbollah. E o Estado Islâmico? Eles já tiveram o controle de bairros a oeste da cidade. Hoje ocupam uma região rural a sudoeste, onde fica a cidadezinha de Idlib. Mas as últimas informações são muito ruins para o Estado Islâmico. Ainda bem. A BBC diz que os serviços americanos de inteligência acreditam que 50 mil combatentes desse grupo maluco foram mortos nos últimos meses. Na Síria, eles estão perdendo terreno. E perdem também terreno no Iraque, onde os Estados Unidos bombardeiam instalações e áreas que eles ainda controlam. Mas o importante, agora, é a cidade síria de Aleppo. Ela já existia há oito mil anos. Estava no trajeto comercial entre o Mediterrâneo e a Mesopotâmia. A destruição de Aleppo é também a destruição de um pouco da história do homem. A grande mesquita de Aleppo foi construída há 1.300 anos. Ainda não virou entulho. Mas isso pode acontecer. É assim que o mundo gira. Boa noite.
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