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Eleição britânica expõe efeitos do Brexit
Comentário de Política Internacional, com João Batista Natali.
Eleição britânica expõe efeitos do BrexitComentário de Política Internacional, com João Batista Natali.
Jornal da Gazeta
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Pois o Reino Unido estará votando nesta quinta-feira, para renovar as 650 cadeiras da Câmara dos Comuns, que é Câmara dos Deputados deles. Se os conservadores fizerem a maioria, a primeiro-ministra, Theresa May, continua na chefia do governo. As pesquisas dão a ela uma vantagem de um a 12 pontos. Mas hoje as pessoas são muito mais cuidadosas com as pesquisas de intenção de voto. Há exatamente um ano, essas pesquisas diziam que o país permaneceria na União Europeia. Mas deu zebra, e o Brexit ganhou com 52%. Agora, em abril, os conservadores de Theresa May tinham uma vantagem de 25 pontos sobre a oposição trabalhista. May convocou eleições antecipadas. A diferença foi depois diminuindo. E hoje qualquer palpite é arriscado. O país sofreu este ano três atentados terroristas, que mataram 34 pessoas. Antes de chefiar o governo, Theresa May foi por seis anos ministra do Interior. Ela cuidava da polícia. Os trabalhistas a acusam de ter sido displicente. É verdade que ela reduziu o número de policiais em pouco mais de 10%. Mas a grande falha da polícia britânica, foi a de não monitorar os grupos radicais islâmicos, que são hoje pequenas sociedades secretas, dentro de uma comunidade de 64 milhões de habitantes. Vejamos a oposição trabalhista. Jeremy Corbyn pretende tirar dos conservadores a chefia do governo. Ele é um homem da velha esquerda. Quer aumentar em 5% o imposto de renda dos mais ricos. Para com isso financiar o sistema público de saúde, que está superlotado. A medicina é socializada no Reino Unido. E é isso que preocupa o eleitor, bem mais que o terrorismo. O eleitor também tem medo dos efeitos econômicos da saída da União Europeia. Isso pode custar centenas de milhares de empregos. Virar as costas para a Europa foi uma idiotice sem tamanho. E ninguém sabe se Theresa May, conseguiria negociar vantagens comerciais, com os ex-parceiros do continente. É isso, no fundo, o que mais preocupa o eleitor britânico. É assim que o mundo gira. Boa noite.