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Desemprego em setembro é o maior desde 2009

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A estabilidade do desemprego, de agosto para setembro, pode ser vista como uma notícia positiva. Pelo menos parou de piorar. Mas também não é motivo para comemoração. Normalmente, setembro ainda é uma fase de melhora do emprego, porque a indústria está se preparando para o movimento maior de final de ano. Agora, não. Houve estabilidade em relação ao mês anterior, mas com avanço forte do desemprego em relação a setembro do ano passado, quando a taxa estava em 4,9%. E foi a pior taxa para o mês desde 2009, ano em que o Brasil sentiu os reflexos mais fortes da crise internacional. Há uma clara piora do mercado de trabalho. A informalidade voltou a crescer. O aumento das demissões tem levado muita gente a trabalhar por conta própria, a se virar como pode. E ainda tem a queda do rendimento médio, que foi de 4,3% na comparação anual. Setembro contra setembro teve uma redução de 6% da massa salarial. Isso é péssimo do ponto de vista da economia. Reforça o ciclo negativo. Menos renda e emprego, derrubam mais o consumo e a atividade, o que tende a reforçar o desemprego. No final do ano isso pode não ficar muito perceptível, porque tem as contratações temporárias, que, aliás, agora em 2015 devem ser bem menores, com a previsão de vendas mais fracas, mas vão ajudar. E muitos trabalhadores que perdem o emprego acabam adiando a busca por uma nova vaga para o começo do ano. Aí é que devemos ter um avanço mais forte do desemprego... no começo de 2016. Não dá pra esperar nada muito melhor. Este ano vai fechar com recessão por volta de 3% e a previsão de retração da economia, no ano que vem, já é de mais de 1,2%. As perspectivas continuam muito ruins. Desemprego, inflação alta, juros nas alturas... apesar de o Banco Central ter parado de aumentar a taxa básica. O dólar deve encarecer os importados, o que também desestimula o consumo. E ainda tem a crise política, dificultando mais o planejamento das empresas. Não temos apenas uma crise na economia a ser administrada. Há muitos impasses do lado político que barram, inclusive, as estratégias do governo pra tirar o País da crise. Sendo que o desequilíbrio das contas públicas pode levar o governo a adotar medidas que, de imediato, só prejudicam mais o desempenho da economia, como o aumento de impostos, o corte de investimentos e de repasses para programas sociais. Com um cenário desses, o desemprego não ter aumentado, de um mês pra outro, pode ser visto mesmo como uma boa notícia. Eu volto na segunda. Até lá
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