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Desculpas dos bancos para juros altos não colam

Comentário de Economia, com Vinicius Torres Freire.

Desculpas dos bancos para juros altos não colam Comentário de Economia, com Vinicius Torres Freire.
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Desde outubro, o Banco Central começou a baixar os juros, aos pouquinhos. Baixou aquela taxa de juros que é o piso da economia, a mais baixa.
E nos bancos? Os bancos, na média, não.
Desde outubro pelo menos até janeiro, subiram as taxas de juros para os empréstimos maiores e mais importantes para os consumidores.
Na média, estão mais caros os empréstimos pessoais, para a compra de carros e para a compra de carros.
Muitos bancões e o próprio governo dizem que, em fevereiro, os juros nos bancos começam a cair.
Pode ser. Sei lá. Ou não.
Mas o fato é que as desculpas principais que os bancos dão para juros ainda tão altos não colam.
Um dos motivos dos juros altos é a inadimplência: atrasos e calotes nos pagamentos. Como algumas pessoas não pagam os empréstimos, outras pagam mais caro por isso.
Mas a inadimplência média vem caindo desde outubro.
Outra parte do custo dos bancos vem do custo do dinheiro para os próprios bancos. Os bancos tomam dinheiro emprestado e reemprestam, mais caro. Parte desse dinheiro que reemprestam é o de quem deixa dinheiro parado lá, em depósito na conta corrente.
O que aconteceu com o custo dinheiro para os bancos? Caiu também.
Então, ficou bem mais difícil justificar juros em alta.
Para piorar, como se sabe, um dos motivos dessa recessão é a dívida alta das famílias e empresas.
As famílias tentam pagar as dívidas, o endividamento até caiu, um pouquinho. Mas estão enxugando gelo. O peso dos juros nas prestações continua a crescer. Ou seja, juros em alta mantém a dívida das famílias no alto. Quem tem muita dívida, consome menos. Menos consumo, economia parada.
Ou quase parada. Até que estão aparecendo umas pequenas notícias melhores. Hoje, soubemos que o salário médio no Brasil cresceu pela segunda vez consecutiva, em janeiro. De setembro de 2015 até novembro de 2016, só caía.
É uma melhorazinha de nada. Mas é. Que poderia ser maior se os juros dos bancos enfim começassem a cair.
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