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Números do desemprego não param de piorar

Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.

Números do desemprego não param de piorar Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.
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Esse mapeamento do mercado de trabalho, feito pelo IBGE, retrata uma situação ainda pior que a taxa de desemprego divulgada mensalmente. Taxa que, no trimestre encerrado em agosto, chegou a 11,8%. Como vimos, considerando as pessoas que, potencialmente, deveriam estar no mercado de trabalho, o desemprego, no segundo trimestre, já atingia cerca de 22,7 milhões de brasileiros ou 13,6% da população em idade para trabalhar. Esse contingente inclui, até, muita gente que deixa de procurar uma colocação por desalento, por perceber a dificuldade de conseguir uma vaga e aí vai se virando como pode, até que haja alguma melhora. Mas, por enquanto, pelos dados de atividade da economia, a tendência é de piora, com a taxa de desemprego podendo passar dos 12%. Desemprego mesmo, que não inclui quem poderia, mas não está no mercado, como mostra o estudo. A situação é grave, de fato. No caso dos mais jovens isso acaba comprometendo todo um direcionamento de carreira. Entram mais tarde no mercado, fora da área que pretendiam atuar, em condições mais precárias. A informalidade voltou a crescer muito, a qualidade do emprego piorou, não só pela perda de direitos, mas, também, em termos de renda. Isso se confirma, por exemplo, pelo aumento do número de empregados domésticos e, entre eles, pela participação maior de diaristas. Pessoas que vão para o emprego doméstico por falta de opção. Os motoristas do Uber e de outros aplicativos, também são exemplo dessa precariedade. São profissionais, inclusive, com curso superior, que nunca pensaram em ser taxistas, mas que não conseguem outra colocação. O pior é que o mercado de trabalho vai o último a melhorar. No curto prazo, o desemprego tende a crescer porque os vários setores continuam amargando queda de atividade. Se a economia reagir, como se espera, a situação vai se estabilizar até que os empresários comecem a registrar, de fato, dados mais concretos de reação da atividade. Só confiança não vai fazer com que voltem a contratar. E a melhoria das condições de emprego vai demorar ainda mais. Eu volto na segunda. Até lá.
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