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Está todo mundo com medo de se endividar

A expectativa é que o Banco Central aumente mais a taxa básica.

Está todo mundo com medo de se endividar A expectativa é que o Banco Central aumente mais a taxa básica.
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A expectativa é que o Banco Central aumente mais a taxa básica. E o BC passou um recado claro que isso deve acontecer, pra encarecer mesmo o crédito, frear a demanda, o que ajuda no controle da inflação e na formação das projeções mais favoráveis, que também inibem reajustes. O Banco Central quer maior confiança numa inflação no centro da meta no final do ano que vem. Agora, o custo do crediário, dos empréstimos, já subiu bastante, mesmo sem novos aumentos da taxa básica. Aliás, subiu em ritmo bem mais forte. Enquanto a taxa básica acumula alta, desde o início do processo de ajuste, de seis pontos, os juros na ponta final avançaram 32 pontos, na média. Além do impacto direto da elevação da Selic, tem a expectativa de mais aumentos e os bancos ainda querem se proteger do risco de a inadimplência crescer, com a dificuldade financeira maior das famílias e o desemprego em alta. Cobram mais pra compensar eventual aumento do calote. Diante dessa situação o consumidor fica mais cauteloso mesmo. O custo do crediário certamente pesou no fraco desempenho das vendas para o Dia das Mães. Tá todo mundo com medo de se endividar. Agora, as piores opções, fica a dica mais uma vez, são o cartão e o cheque especial. Pesquisa da Anefac, Associação dos Executivos de Finanças, mostrou que a taxa média do rotativo do cartão já passa de 290% ao ano, o que dá cerca de 12% ao mês. Na média. O maior nível desde 99. Já no cheque especial, quem fica no vermelho, paga, em média, 9,64% ao mês ou quase 202% ao ano. Quem se enroscou nessas linhas deve tentar escapar o mais rápido possível. Nem que pra isso tenha de recorrer a um empréstimo, mais barato e com prestações fixas, ou à renegociação, muitas vezes, proposta pelo próprio banco. O custo costuma ser bem pesado, custo da renegociação, mas, pelo menos, a dívida para de subir. Pra quem puder é melhor um consignado ou um empréstimo pessoal que não tenha taxas exageradas. Agora, o melhor mesmo é evitar qualquer tipo de dívida, enquanto não passar essa fase ruim da economia. Eu volto na quinta. Até lá.
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