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Cocaína entra de novo na política da Venezuela

A Venezuela não tem jeito. Imaginem que, na última terça-feira, foram presos, no Haiti, dois sobrinhos da primeira-dama venezuelana.

Cocaína entra de novo na política da Venezuela A Venezuela não tem jeito. Imaginem que, na última terça-feira, foram presos, no Haiti, dois sobrinhos da primeira-dama venezuelana.
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A Venezuela não tem jeito. Imaginem que, na última terça-feira, foram presos, no Haiti, dois sobrinhos da primeira-dama venezuelana.

Eles tentavam vender 800 quilos de cocaína, que seriam contrabandeados para os Estados Unidos. Os dois traficantes foram presos e colocados num avião do governo americano. Eles deveriam depor ainda hoje, num tribunal de Nova York. Não eram parentes que a gente vê de vez em quando. Os dois perderam a mãe ainda pequenos, e foram praticamente criados por Nicolas Maduro e pela mulher dele. No momento da prisão, eles estavam com passaporte diplomático, o que é privilégio para pessoas do governo.

A história é mirabolante. No mês passado, os dois traficantes da família de Maduro entraram em contato com um misterioso americano, para fechar o negócio. Já tinham comprado essa montanha de cocaína de um intermediário da Colômbia. Acontece que o americano era, na verdade, um agente disfarçado da agência americana anti-drogas. Não é a primeira vez que a cocaína entra na política da Venezuela. Um ex-guarda-costas de Maduro acusou há meses, como chefe do tráfico, o presidente do Parlamento, que se chama Deosdado Cabello.

O New York Times publicou hoje que Cabello continua a ser investigado. E aqui vai uma pequena curiosidade. Entrem na Internet e procurem essa notícia nos jornais controlados pelo governo. Vocês não vão encontrar uma única linha no La Nación, no El Universal e no El Nacional. Estão todos censurados. E olhem que os eleitores deverão renovar o Parlamento em 6 de dezembro. Maduro vetou qualquer grupo independente de observadores internacionais. E proibiu que os observadores alinhados ao regime conversem com a oposição. O regime bolivariano está preparando uma superlativa fraude eleitoral. Se essa história da cocaína estivesse sendo noticiada, seria um motivo a mais para acreditar que, apesar da ditadura de fato, o regime estaria em contagem regressiva para chegar a um final patético. É assim que o mundo gira. Boa noite.
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