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Chineses lembram 40 anos da morte de Mao

Comentário de Política Internacional, com João Batista Natali.

Chineses lembram 40 anos da morte de Mao Comentário de Política Internacional, com João Batista Natali.
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Vamos falar da China. Estamos lembrando este ano os 50 anos da Revolução Cultural. E hoje, os chineses comemoram os 40 anos da morte de Mao Tsé-Tung. São coisas do passado, mas que foram muito importantes para a história da repressão política no século 20.
Mao Tse-Tung foi o chefe da longa revolução comunista, que percorreu durante décadas o imenso território chinês, até tomar Pequim, em 1949. Ele procurou se afastar do modelo da União Soviética, na época comandada por Josef Stalin. Mas ele foi um desastre nas políticas públicas. Foi ele quem idealizou uma coisa chamada O Grande Salto, que, a partir de 1957, criou pequenas unidades de siderurgia no meio rural.
O aço era de má qualidade, e desprezaram a semeadura e a colheita. Resultado, faltou comida. Morreram de fome no mínimo 30 milhões de chineses. Em 1966, Mao Tsé Tung lança a Revolução Cultural. Foi um apelo à destruição das hierarquias. Ela jogou os alunos contra os professores, os operários contra os chefes, os filhos contra os pais. Houve uma nova paralisação na produção de alimentos. Desta vez morreram no mínimo uns 20 milhões de pessoas. O maoísmo matou mais gente de fome que os soviéticos e os nazistas juntos. Mesmo assim, Mao TséTung virou uma fonte de inspiração para uma parte da esquerda mundial. Foi pensando nele que se criou, aqui no Brasil, o PC do B. Guerrilhas maoístas se espalharam pela África, Ásia e América Latina. A única que deu certo foi a do Vietnã, mesmo assim, porque ela tinha um componente nacional muito forte. Mao Tsé-Tung foi embalsamado e está num monumento, em Pequim, na Praça da Paz Celestial. Milhares de pessoas fazem fila diariamente, para colocar flores perto do caixão de vidro com o corpo dele. Mao Tsé-Tung mal sabia que o Partido Comunista que ele criou, dirige hoje a segunda maior economia capitalista do mundo. A China continua sendo uma sociedade desigual. Muito desigual. Mas é por causa do capitalismo, que hoje ninguém mais morre de fome. É assim que o mundo gira. Boa noite.
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