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China soma poder militar ao poder comercial

Comentário de Política Internacional, com João Batista Natali.

China soma poder militar ao poder comercial Comentário de Política Internacional, com João Batista Natali.
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A ideia de que a China está apenas preocupada com a expansão de seu comércio não tem pé nem cabeça. As ambições comerciais precisam de uma retaguarda militar. Esse raciocínio foi demonstrado hoje de manhã, com o relatório anual que o Pentágono entregou ao Congresso americano. O relatório traz como novidade a capacidade chinesa de atingir, por mar, bases militares que os Estados Unidos têm no Japão, Filipinas e Taiwan.

Faz sentido, por mais que a gente precise levar em conta duas circunstâncias atenuantes. A primeira é de que não há nenhuma tensão no Pacífico, que suponha alguma forma de conflito entre americanos e chineses. A segunda circunstância está no fato de o Pentágono exagerar nas ameaças à segurança militar americana, para com isso conseguir um orçamento cada vez maior.

Mas o poder militar da China é coisa há muito tempo conhecida. O país já superou 1,4 bilhão de habitantes, e tem 2,3 milhões de homens em suas Forças Armadas. Elas hoje consomem um orçamento anual de 190 bilhões de dólares. Orçamento poderá chegar a 240 bilhões nos próximos dez anos. Já em 2013, o Pentágono calculava que os chineses possuíam de 50 a 75 mísseis balísticos intercontinentais, cada um deles com uma bomba atômica na ponta.

E lembremos que, há duas semanas, o governo de Pequim anunciou que estava testando um caça-bombardeiro, capaz de voar a seis vezes a velocidade do som. Existe por detrás disso uma estratégia de defesa muito bem articulada. Esse poderio se justifica como forma de dissuasão. Ou seja, que ninguém me ameace ou me ataque, porque vai levar um troco ainda maior.

Isso desmente a imagem de que a China só se preocupa com relações comerciais. É um campo em que ela é imbatível. Dos quase 200 países que existem no mundo, 140 têm nos chineses seus principais parceiros de importação e exportação. A moral da história é então a seguinte: poder comercial e o poder militar caminham juntos. É assim que o mundo gira. Boa noite.
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