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Bob Fernandes / Os lixeiros derrotaram o PMDB no Rio. Dilma ... segue na batalha

Os lixeiros venceram a disputa com o PMDB do Rio de Janeiro; o PMDB do prefeito Eduardo Paes e do governador Sérgio Cabral.

Bob Fernandes / Os lixeiros derrotaram o PMDB no Rio. Dilma ... segue na batalha Os lixeiros venceram a disputa com o PMDB do Rio de Janeiro; o PMDB do prefeito Eduardo Paes e do governador Sérgio Cabral.
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Os lixeiros venceram a disputa com o PMDB do Rio de Janeiro; o PMDB do prefeito Eduardo Paes e do governador Sérgio Cabral. A presidente Dilma está em meio à batalha com o PMDB. Personificado, no momento, em Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara. O PMDB de Cunha - e 200 aliados que dizem ele ter- quer, em resumo, mais poder e mais grana... Os garis do Rio queriam salário melhor. Segundo grande parte das manchetes, os garis queriam impactantes "49% de aumento". Paes queria dar 9%. Esses 9% seriam uns...R$ 72. E 18 centavos. Paes acabou dando 37%. O que significa R$ 300. Os que recolhem sobras das mesas, latas de lixo e latrinas recebiam R$ 802. Agora vão ganhar R$ 1.100. E o auxílio-refeição terá um salto de R$ 8. Os lixeiros tinham R$ 12 para comer. Agora terão R$ 20. Como se percebe, uma disputa pelo subsolo da sociedade. Já em Brasília a briga é outra. O PMDB do Cunha & Cia quer mais espaço nas alianças regionais, mais cargos, e a liberação do dinheiro de emendas parlamentares. Emendas servem para obras e serviços nas bases dos parlamentares. E, na prática, servem também para deputados e senadores pagarem aos que financiam suas campanhas. O governo conseguiu segurar a PEC que tornava impositiva tais emendas no orçamento. Mas assumiu um compromisso de liberar dinheiro para as emendas. Com os cortes no Orçamento foram retidos R$ 13 bilhões para emendas. A liberação de parte disso é o combustível dos 200 de Eduardo Cunha. Isso no baixo clero. No topo, a briga é por candidaturas do PMDB, contra candidatos do PT, em estados como Rio e Ceará. E, claro, um ministeriozinho a mais não faz mal a ninguém. No início da disputa com os lixeiros o prefeito Paes tratou-os como "deliquentes". E disse que seriam apenas "300" garis. Segundo o noticiário, o Rio teria 4 mil, 16 mil ou 17 mil garis. Seja como for, não se entende como só "300" de braços cruzados deram naquelas montanhas de lixo. O que se entende é que, à parte acertos e erros na ação, os lixeiros deram uma lição ao prefeito e a todos. Lição quanto ao que é nuclear: quem e como viver com R$ 802 no Rio? Em Brasília, a presidente Dilma perderá pontos se ceder a tudo que deseja o PMDB de Eduardo Cunha. Soaria como sinal de fraqueza. A multidão não está de olho nessa briga, mas o resultado, se negativo- o que não é provável- trará reverberação. O PMDB vai ganhar essa? Ou, como no Rio, vai enfim experimentar o outro lado do cabo da faca?
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