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Mortalidade infantil, pobreza e fome em alta: o Brasil real, não o da ficção

Confira o comentário de política com Bob Fernandes.

Mortalidade infantil, pobreza e fome em alta: o Brasil real, não o da ficção Confira o comentário de política com Bob Fernandes.
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"Há duas semanas, O "Hora do Voto", comandado por Maria Lydia, entrevistou Flávio Rocha. Bilionário, dono da Riachuelo e pré-candidato à presidência pelo PRB.

Então perguntei a ele se em agosto ainda o teríamos como candidato. "Pode ter certeza", respondeu Flavio Rocha. Na sexta-feira ele desistiu de ser candidato.
Discurso de Flávio Rocha: "O Brasil é um país socialista há cem anos". Estado é entrave absoluto para o progresso e o "O Mercado" deve ser absolutamente livre.

Esse discurso funciona para o topo, mas não cola nos esfomeados andares de baixo. Motivo para a desistência de Flavio Rocha: falta de votos.

Por isso candidatos mentem. Na semana em que o bilionário jurava candidatura até o fim, Bolsonaro jurava na Confederação Nacional da Indústria, ele disse: "Os senhores são nossos patrões, não faremos nada da nossa cabeça". Bolsonaro foi aplaudido ao apontar como grave problema a aposentadoria dos servidores públicos. Dias depois Flavio, filho de Bolsonaro e deputado estadual, desmentiu o pai.

Flávio festejou decisão da Justiça. Que suspendeu o aumento da contribuição previdenciária dos servidores do Rio. Para cada plateia um discurso diferente.
Discurso realista só caberá na boca de quem tiver muita credibilidade. Porque a realidade é brutal.

Manchete da Folha hoje: "Mortalidade infantil tem primeiro aumento desde 1990". A taxa média caia 4,9% ano. Aumentou 5% em relação ao ano anterior. Isso desde 2016. Ano em que o Brasil parou para tornar Temer presidente.

Desde então cortes em benefícios e programas sociais. Excluídas 4,3 milhões de pessoas, em maioria... crianças.

Informa o Banco Mundial: 28,6 milhões saíram da pobreza entre 2004 e 2014. Mas a pobreza extrema já aumentou de novo: 11%. Os miseráveis são 15 milhões.

IBGE: O Brasil tem hoje 52 milhões de pobres. ONU: fome está voltando ao Brasil.
Como regredimos tanto em tão pouco tempo? Quem sabe as urnas respondem. Esse é o Brasil real. Não a ficção palavrosa dos que vivem e comandam no topo."
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