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Bob Fernandes / Brasil: por homicídio ou no trânsito, 2 milhões de mortos em 30 anos

Confira o conteúdo exclusivo da TV Gazeta - Bob Fernandes / Brasil: por homicídio ou no trânsito, 2 milhões de mortos em 30 anos

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O ano começou com 3 presos mortos na Penitenciaria de Pedrinhas, em São Luís. No mesmo Maranhão, 60 presos assassinados em 2013. Vários deles degolados. Sempre em disputa entre facções rivais.
Ex-presidente da República e do Congresso, pai da governadora Roseana, o senador José Sarney disse em entrevista quando o ano chegava ao fim:
-Aqui no Maranhão, nós conseguimos que a violência não saísse dos presídios para a rua.
Bem... Somente nos dois últimos anos 1.442 pessoas foram assassinadas no Maranhão. Se isso não é violência...
E morreu hoje, vítima de queimaduras, a menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos. Ana Clara, uma das 5 vítimas de atentados a ônibus e a delegacias em São Luís.
O ano ainda começava quando a Organização dos Estados Americanos (OEA) cobrou o Brasil sobre a superlotação nos presídios.
No caso em Porto Alegre, onde 4.591 presos estão onde caberiam 1.984. Porto Alegre não é exceção.
O Brasil tem a quarta população carcerária do mundo, com cerca de 600 mil presos. Uma média de 288 presos a cada 100 mil habitantes.
No mundo, esse ritmo de crescimento de presos só é superado pelo Cambodja.
Certamente há alguma correlação entre violência e a superpopulação nas cadeias.
Como já dissemos aqui, e continuaremos a dizer, o Brasil mantém a média de 50 mil homicídios ao ano. Teve 1 milhão e 300 mil assassinatos nos últimos 33 anos.
O Brasil, seguiremos a dizer, tem média de 45 mil mortos no trânsito a cada ano. É o país onde mais mata no trânsito, com 1 morte a cada 12 minutos.
Nas festas do final do ano, 6.651 acidentes em todo o país. Com 379 mortos e 4.352 feridos; e há quem comemore porque a mortandade foi menor do que há um ano.
E o que esse morticínio todo, fora e dentro dos presídios, tem a ver com Política?
Tem tudo a ver. Quem faz, quem deve fazer Política, é a sociedade, com seus representantes em várias instâncias.
Esse é ano da Política eleitoral. Então, para começar, uma pergunta: como a sociedade deve se organizar, cobrar-se e cobrar pela morte violenta de quase 100 mil cidadãos a cada ano?
O que as entidades de classe, os partidos políticos têm a dizer? O que estão a conversar e com quem sobre essa tragédia?
O que pensam a respeito, que soluções têm a propor, por exemplo, os candidatos Dilma, Aécio, e Eduardo Campos?
Nunca é demais lembrar, e lembrá-los: entre assassinados no bang-bang e no trânsito, mais de 2 milhões de vidas perdidas em 3 décadas... Isso não basta

Tema: Política
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