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BC baixa juros, mas incertezas persistem

Comentário de Economia, com Vinicius Torres Freire.

BC baixa juros, mas incertezas persistem Comentário de Economia, com Vinicius Torres Freire.
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Já para saber se a confusão política vai levar para o brejo a pequena recuperação econômica que começava no início do ano?
Não. Como quase todo dia, hoje saiu um monte de números relevantes para saber como a economia anda. Hoje, a gente viu uma melhorazinha nas vendas de supermercados, uma piora menorzinha no mercado de trabalho.
Mas a maioria é número velho, até abril, de um passado anterior à crise dos grampos de Temer. Na verdade, tem uma exceção aí: as taxas de juros. As taxas de juros ficaram algo mais salgadas, no atacado, mas não o bastante para dizer que vai atrapalhar a recuperação econômica que vinha começando.
Tudo vai depender da política, mais do que nunca. Tudo pode piorar se o ainda presidente Michel Temer provocar mais confusão, talvez uma revolta nas ruas, pois ele dá indícios de que pode tentar dar um tranco na Lava Jato.
Voltando pra economia.
Hoje, como a gente acabou de ver, o Banco Central baixou mais as taxas de juros. Como a gente sempre diz aqui, são as taxas de juros no atacadão de dinheiro, a taxa dos negócios entre grandes bancos e taxas de alguns empréstimos para o governo.
Antes da crise, se esperava queda maior do que 1 ponto percentual. Mas essa queda de apenas um ponto percentual não seja ser um problema grande, por enquanto.
No atacadão de dinheiro, as taxas de juros deram um pulo grande, logo no dia seguinte ao do estouro da crise. Depois, caíram um pouco, mas ainda estão acima do nível do dia 17 de maio, o dia em que se soube das conversas vergonhosas do presidente.
E daí? No atacadão, o custo do dinheiro não mudou muito para pior. Mas o que vai acontecer com os empréstimos para pessoas e empresas? Essa é a grande dúvida a seguir. Os juros tinham começado a cair nos bancos também.
Com a crise, aumenta o risco de que passem a emprestar menos ou cobrar mais. Aí, a coisa começa a desandar.
Se todo mundo se assustar, banco, empresa, consumidor, a recuperação vai para o vinagre. Para evitar essa desgraça, é preciso resolver a crise política rapidamente. Como disse hoje o Banco Central, ao anunciar a nova taxa de juros.
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