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Uma avalanche de dados ruins na economia

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Hoje tivemos uma avalanche de dados ruins da economia. Desemprego em alta, inflação também subindo, com essa disparada do IGPM, puxada, principalmente, por preços no atacado. Avanço que tem relação até com o dólar mais alto. Contas do governo central com o maior déficit dos últimos 19 anos. Até setembro, quase R$ 21 bilhões de reais. Só no mês, saldo negativo em cerca de R$ 7 bilhões, E a ata do Copom, também divulgada hoje, retrata bem esses problemas atuais da economia brasileira. O documento é da reunião da semana passada, quando o Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros em 14,25% ao ano, apesar do cenário ainda desfavorável para a inflação. Eu falo "apesar" porque, normalmente, quando a inflação está muito alta, os juros sobem, pra conter o consumo e frear reajustes de preços. Só que aumentar os juros reforçaria a recessão e levaria a um desempenho pior das contas públicas, tanto porque a recessão derruba a geração de impostos, a receita do governo, como pelo fato de os juros ampliarem a dívida pública. Se assusta o déficit recorde de mais de 51 bilhões previsto para o final do ano, com os juros da dívida pública, o número fica muitas vezes pior. Sem margem de manobra, o Banco Central fala em manter os juros por tempo suficientemente prolongado para a inflação caminhar para o centro da meta, de 4,5%. Que tempo será esse? Não dá pra saber. A inflação, como vimos, ainda está em alta. Mas a ata deixa bem claro que as constantes mudanças da política de ajuste das contas, as alterações sucessivas de metas, o déficit persistente atrapalham o controle da inflação e reforçam a percepção negativas da economia. O ministro Levy, em Londres, mandou o recado parecido. Os dados ruins da economia são sintomas. É preciso combater a causa - o desequilíbrio fiscal - com a energia necessária, que aí os sintomas melhoram. Lembrou que os ex presidentes Fernando Henrique e Lula conseguiram fazer ajustes quando houve necessidade. Deu a entender que a presidente Dilma deveria ter a mesma força e disposição. O ministro disse ainda confiar num entendimento político que garanta o ajuste. Mas do jeito que as coisas caminham, o otimismo que Levy tentou passar para os ingleses foi mais conversa pra inglês ver. Eu volto na segunda. Até lá.
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