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Arábia Saudita condena blogueiro a mil chibatadas

Um jovem blogueiro chamado Raif Badawi foi condenado a 1.000 chibatadas.

Arábia Saudita condena blogueiro a mil chibatadas Um jovem blogueiro chamado Raif Badawi foi condenado a 1.000 chibatadas.
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Meu assunto de hoje tem muita crueldade. São as chibatadas. A chibata é um instrumento de castigo horroroso. Ela ainda é aplicada em alguns países. Um deles é a Arábia Saudita. Pois bem, um jovem blogueiro chamado Raif Badawi foi condenado a 1.000 chibatadas. Ele escreveu, no blog dele, que certa universidade saudita era um centro de formação de terroristas. Raif Badawi foi preso já há alguns anos, em 2012. A pena começou a ser aplicada no ano passado. Ele levou 50 chibatadas. Mas ficou tão demolido com o castigo físico, que os carrascos ainda não foram autorizados a uma segunda sessão. A novidade é que a mulher de Raif pediu asilo ao Canadá, onde escreveu um livro sobre o marido. E o livro está sendo lançado agora em Londres. Raif está hoje com apenas 32 anos. Tem três filhos, que estão exilados com a mãe. A chibata é um instrumento de tortura e de punição muito antigo. Foi usado pela inquisição, antes e depois da Idade Média. No Brasil, a Marinha usava a chibata para punir marinheiros indisciplinados. Em 1910, ocorreu a chamada Revolta da Chibata, que foi liderada pelo marinheiro João Cândido. Depois disso, a Marinha abandonou essa forma de punição. Mas estamos agora em tempos bicudos na área de direitos humanos. Para falar de novo na Arábia Saudita, um outro jornalista, Alá Brinji, acaba de ser condenado a cinco anos de prisão, e a oito anos de trabalhos forçados. Ele criticou o governo do rei Salman. E para terminar com o desfile de horrores, advogados da Mauritânia conseguiram, esta semana, libertar dois ativistas que protestavam contra a escravidão. Isso mesmo, contra a escravidão. A Mauritânia é um país do deserto africano, que fica meio embaixo da Espanha. A escravidão foi abolida por lá há bem pouco tempo. Há apenas 35 anos. Mas ainda é praticada. Bem, é isso. Por hoje chega de coisas repugnantes. É porque é assim que o mundo gira. Boa noite.
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