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2017, entre nuvens, pode ser fim da crise

Mesmo com toda essa crise, ainda dá pra esperar que, no novo ano, possamos, pelo menos, deixar pra trás essa recessão histórica que estamos vivendo.

2017, entre nuvens, pode ser fim da crise Mesmo com toda essa crise, ainda dá pra esperar que, no novo ano, possamos, pelo menos, deixar pra trás essa recessão histórica que estamos vivendo.
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O aumento do desemprego neste final de ano chama mais atenção por ser um período em que, normalmente, há uma queda. Queda que ocorre não tanto pela oferta de vagas, mas porque há uma demanda menor. Se há menos pessoas procurando uma colocação, elas não entram na estatística do desemprego. Isso até está acontecendo, caso contrário teríamos uma taxa de desemprego até mais alta. O problema é que também continuam ocorrendo cortes pesados. Mais 100 mil pessoas perderam emprego em relação ao trimestre imediatamente anterior. Isso confirma o momento difícil, de recessão pesada, que o País enfrenta, que não vai mudar de uma hora pra outra. Por mais que se espere alguma reação da atividade no ano que vem, o mercado de trabalho deve ser o último a reagir. A indústria, que foi o setor que mais demitiu neste último ano, com corte de mais de um milhão de vagas, trabalha com ociosidade. Portanto, pode aumentar a produção, a atividade, sem necessidade de contratar. E tem a questão da confiança. Os empresários só vão retomar investimentos e ampliar o quadro de pessoal, quando tiverem maior confiança quanto á recuperação da economia. Sendo que nessa questão da confiança ainda vai pesar o quadro político, institucional, as delações da Lava Jato, o envolvimento do próprio governo e até as condições de levar adiante as reformas, no Congresso. Só depois de a economia apresentar uma retomada mais consistente é que o mercado de trabalho poderá apresentar números menores. E no começo de 2017, mais especificamente, devemos ter até uma piora adicional do desemprego porque é um período em que as pessoas sem colocação retornam ao mercado, em busca de uma vaga. Isso tem o efeito estatístico inverso ao que estamos vendo agora no final do ano: a taxa de desemprego cresce, não só pelo corte de vagas, mas também pelo aumento da demanda que amplia o contingente de desempregados. Essa, claro, não é uma boa notícia de final de ano, em um período de festas. Mas é esperar que venha alguma recuperação da economia, ainda que modesta em 2017. Mesmo com toda essa crise, ainda dá pra esperar que, no novo ano, possamos, pelo menos, deixar pra trás essa recessão histórica que estamos vivendo. Que venha um ano melhor.
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