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5 coisas para fazer em São Paulo no Dia da Consciência Negra

Dia da Consciência Negra! Confira algumas sugestões para aproveitar o feriado de 20 de novembro na cidade

Publicado em: 19/11/2015 - Última atualização: 03/08/2023 - 15h49

dia-consciencia-negra-2015Comemorado por ativistas do movimento negro brasileiro desde os anos 1970 , o Dia Nacional da Consciência Negra passou a integrar o calendário escolar em 2003, por meio da Lei 10.639, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e foi instituída como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra em 2011, a partir da Lei 12.519, para reforçar a luta contra a invisibilidade da cultura e da história negra no país, além de lembrar a data do assassinato de Zumbi dos Palmares (1665-1695), último líder do Quilombo dos Palmares.

Oliveira Ferreira da Silveira (1941-2009), um dos fundadores do Grupo Palmares, dedicado à pesquisa sobre cultura negra no Brasil, propôs, em 1971, que o dia 20 de novembro celebrasse a importância da contribuição do negro e, consequentemente, outros movimentos sociais aderiram à causa, como o Movimento Unificado contra a Discriminação Racial, de acordo com a Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo.

Sendo reconhecido no calendário oficial de mais de mil municípios brasileiros, entre eles o da cidade de São Paulo, o Dia da Consciência Negra se tornou um momento para discutir a condição dos negros na sociedade atual e conta com programações voltadas para a promoção da igualdade social. Confira a seguir algumas sugestões para aproveitar o feriado na capital paulista:

 

1) Visite o Museu Afro Brasil

O Museu Afro Brasil, que desde 2004 ocupa o Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega do Parque Ibirapuera, reúne mais de seis mil obras artísticas – esculturas, fotografias, gravuras e peças etnológicas – produzidas por artistas brasileiros e estrangeiros do século XVIII até hoje e que ajudam a contar a influência da história cultural dos negros, africanos e afro-brasileiros, a partir de temas como arte, escravidão e religião, entre outros temas.

Vinculado à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo em 2009, o Museu oferece exposições temporárias e de longa duração, além de manter um auditório e uma biblioteca. Atualmente, é possível visitar a exposição Carolina em Nós, uma homenagem idealizada pelo grupo Ilú Obá de Min para a escritora, poetisa e sambista Carolina Maria de Jesus (1914-1977) – que dá nome à biblioteca do Museu Afro Brasil -, em cartaz até 31 de janeiro.

Autora de Quarto de Despejo, lançado em 1960, onde retrata a dura rotina como catadora de lixo e moradora de uma favela na zona norte de São Paulo, além de outras livros e textos, Carolina tem sua vida e obra apresentada por meio de fotos e painéis.

Especificamente no dia 20 de novembro, o Museu Afro Brasil promove a contação de histórias Aos Pés do Baobá e compartilha narrativas africanas e afro-brasileiras seguidas por uma conversa mediada pelo Núcleo de Educação do equipamento cultural. Acontecem ainda a abertura da exposição Um tributo ao historiador Joel Rufino do Santos, lançamentos de livros e uma oficina de culinária afro-brasileira, que busca revelar as raízes africanas presentes na culinária nacional, além de uma roda de conversa com Dona Cici.
2) Participe de eventos culturais 

Às 14h, a Casa das Rosas promove um bate-papo sobre literatura e questões sociais com as presenças de Djamila Ribeiro, Plínio Camillo e Thiago Cervan, como parte das atividades do Centro de Apoio ao Escritor (CAE) mantido pela instituição cultural.

O ponto de vista das mulheres negra sobre a data comemorativa também ganha destaque na programação da Casa das Rosas durante o 3º Xirê – Iyalodes* Em luta pela preservação da ancestralidade, organizado pelo GT de Cultura – Núcleo Estadual para a Marcha das Mulheres Negras 2015. A partir das 16h.

Com quantas literaturas se faz uma língua? traz uma instalação multimídia sobre autores e temas negros descritos em obras literárias de língua portuguesa e está aberta à visitação durante todo o mês, no 2º andar do Museu da Língua Portuguesa.

O Dia da Consciência Negra no Museu do Futebol será de Jogo da memória, uma atividade educativa que reflete, por meio de pares de cartas, sobre as personalidades negras destacadas no Museu do Futebol e que são importantes tanto para o meio esportivo quanto para a cultura e a sociedade.

Parte integrante da Semana da Consciência Negra promovida pela Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial, vinculada à Prefeitura de São Paulo, os shows têm início às 11h30, no Vale do Anhangabaú.
A partir das 12h, a Embaixada do Samba convida Velha Guarda abre o palco, que contempla ainda os shows de Izzy Gordon, Banda Black Rio, Chico César, Nereu Mocotó e Tereza Gama, Sampagode convida Leci Brandão, Jorge Aragão convida Alcione e Arlindo Cruz e a apresentação da escola de samba Vai-Vai, às 22h.

 

3) Reflita sobre cidadania

Na Biblioteca de São Paulo, coletivos se reúnem para oferecem oficinas de turbantes , discotecagem, literatura marginal e intervenções de rap. Para participar, é preciso retirar senha com 30 minutos de antecedência. A partir das 13h.

Em sua unidade do Bom Retiro, o Sesc São Paulo promove a oficina de turbantes para contar a origem e os usos contemporâneos deste acessório, utilizado como símbolo de resistência. Na Vila Mariana, será exibida a série Diz Aí – Extermínio da Juventude Negra, que aborda a violência sofrida por jovens negros nos dias atuais.

 

4) Passeie por comunidades quilombolas da região do Vale da Ribeira

Existem 35 comunidades quilombolas no Estado de São Paulo, sendo que a maioria fica na região do Vale do Ribeira, em municípios como Barra do Turvo, Eldorado e Iporanga. Outra parte está presente entre o litoral norte, a cidade de Itapeva e também na região de Sorocaba.

É possível visitar algumas das comunidades remanescentes de quilombo na região do Vale da Ribeira. Que tal aproveitar o feriado para fazer isso e conhecer mais sobre esses grupos sociais? Consulte o site Quilombos do Ribeira.

 

5) Pesquise dados oficiais sobre a população negra no Brasil

Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos 

Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania – População negra e indígena

Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial