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Abrace a mudança e seja mais feliz

Abrace a mudança e seja mais feliz

Publicado em: 19/11/2021 - Última atualização: 13/07/2022 - 16h50

Tropofobia. Esse é o termo que designa o medo de mudar ou fazer mudanças. Normalmente é usado para descrever uma situação patológica – aquela em que o medo traz problemas sérios para o indivíduo, e frequentemente requer tratamento psicológico. Mas, em maior ou menor grau, todo ser humano – incluindo eu e você – é um pouco tropofóbico. Porém, não devíamos. A mudança é tão útil quanto inevitável.

 

 

Imagine que o curso da vida é um rio caudaloso, no qual você está flutuando. Mesmo que queira ficar parado, será impossível. O próprio fluxo do rio o levará a outro lugar. Nadar contra a correnteza terá pouco efeito, além de deixá-lo cansado e frustrado. Se o tempo não para, o melhor é seguir em frente, sem se apegar demasiadamente às águas que ficaram para trás.

 

Porém, isso não significa que você deva simplesmente se abandonar no rio da vida, e torcer para não trombar em uma pedra ou cair em uma cachoeira. Você ainda pode nadar – mas a favor da correnteza. Com braçadas precisas, aproveitando a corrente de água (ou de tempo), é possível se colocar em uma posição mais útil, segura e/ou agradável. Em outras palavras, se a mudança é inevitável, é melhor abraçá-la.

 

E são várias mudanças que podemos fazer, em meio a inúmeras outras que não controlamos. A primeira que vem à cabeça é a mudança de postura. Às vezes nos agarramos a comportamentos e atitudes, sem questioná-los. Talvez sejam hábitos que fizeram sentido no passado, porém hoje não mais. Por isso é sempre bom se perguntar frequentemente por que você faz algo, e se não há forma melhor de fazê-lo hoje. Uma senhora tinha o hábito de deixar a luz da varanda acesa toda noite, um costume adquirido nos tempos em que o marido trabalhava até tarde. Mesmo após a aposentadoria do companheiro, ela continuava deixando a lâmpada acesa, em uma espécie de ritual. Essa senhora dizia que era difícil – quase doloroso – pensar que alguém poderia chegar à noite e ficar no escuro. Após anos de consumo energético desnecessário, conseguiu vencer sua tropofobia, instalando uma luz com sensor de presença.

 

Um tipo de mudança frequentemente negligenciado é a de papel. Hoje somos filhos, amanhã somos pais. Hoje somos namorados, amanhã somos cônjuges. Hoje somos aprendizes, amanhã, professores. Essa dinâmica fica explícita em uma mesa de poker, na qual uma hora você é o dealer, e em seguida é um dos blinds. Conforme muda seu papel, muda sua estratégia e dance conforme a música. E assim deve ser na vida. Conforme o tempo passa, mudamos nossa posição, nosso papel e temos que nos adaptar a essa nova realidade. Muito da infelicidade humana decorre da tentativa vã de tentar manter um status quo, mesmo quando ele já não é mais o mesmo. Assim como o jogador de poker do exemplo acima, é fundamental perceber qual lugar você ocupa na mesa da vida – e jogar da maneira certa com as cartas que tem.

 

Mas e quanto as mudanças que não controlamos, que, aliás, são a grande maioria? Como lidar com algo que não se controla, nem se sabe onde vai dar?

 

Novamente, voltamos à metáfora do rio. Se você segue a correnteza – ou seja, abraça as mudanças – estará flutuando com menos esforço, o que te dará a energia e a oportunidade de enxergar os obstáculos no caminho. Se há uma pedra no meio do rio, algumas braçadas desviam para o lado; se há uma corredeira, poderá escolher a passagem mais segura; se o rio ficar tranquilo, poderá boiar relaxadamente por algum tempo.

 

 

Ao abraçar as mudanças, você vai sentir que é parte do rio, e não um intruso se debatendo freneticamente em suas águas. E é provável que você tenha, então, uma grande sensação de pertencimento. E poucas coisas trazem mais felicidade do que a certeza de que você está, de fato, vivendo a vida. Por isso, em vez de lutar contra as inevitáveis mudanças, procure abraçá-las. E seja feliz.

 

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