Curiosidade Mecânica: João Marcelo Bôscoli

João Marcelo Bôscoli foi capturado pela Máquina

QUINCY JONES

João Bôscoli fala que quando era menor gostava de saber quem eram os produtores dos CDs que ouvia, recebeu de sua mãe o álbum “Off the Wall”, de Michael Jackson, produzido por Quincy Jones. Quincy Delight Jones Jr é um empresário, arranjador vocal e produtor musical de trilhas sonoras norte-americano. Com o passar dos anos sua fama cresceu, e Quincy deixou de atuar apenas no mercado musical, se tornando um ativista social. Em 2001 sua fundação, a Quincy Jones Listen Up Foundation, construiu mais de 100 casas para a fundação Nelson Mandela na África do Sul. O ativismo social de Quincy Jones começou nos anos 60 com o apoio do Dr. Martin Luther King Junior. Jones é um dos fundadores do Instituto para a Música Negra Americana (IBAM) cujos eventos buscam levantar fundos para a criação de uma biblioteca nacional de arte e música Afro-americana. Em 2013 foi devidamente homenageado, introduzido em um belo discurso de Oprah Winfrey, entrando para o Rock and Roll Hall of Fame.

Quincy Jones & Nelson Mandela. Foto: https://www.pinterest.com

CARL GUSTAV JUNG

“O homem moderno em busca de sua alma”, é um livro de Carl Jung citado porJoão Bôscoli no programa. O produtor acha fascinante a forma como Carl escreve sobre Artistas. Carl Gustav Jung foi um psiquiatra epsicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica. Jung propôs e desenvolveu os conceitos da personalidade extrovertida e introvertida, arquétipos, e o inconsciente coletivo. Seu trabalho tem sido influente na psiquiatria e noestudo da religião, literatura e áreas afins. Ele criou alguns dos melhores conceitos psicológicos conhecidos, incluindo o arquétipo, o inconsciente coletivo, ocomplexo, e a sincronicidade. A classificação tipológica de Myers Briggs (MBTI), um instrumento popular psicométrico, foi desenvolvido a partir de suas teorias. No Brasil foram publicados pela editora Voz cerca de 39 obras de Carl Jung.

SINATRA

“O Sinatra é um de nós, cantando sobre a gente, pra gente. Eu amo o Sinatra”, foram as palavras de João Marcello Bôscoli na entrevista. Cantor norte-americano, Sinatra se tornou um artista solo de sucesso sem precedentes no início e meados dos anos 1940, assinando depois com a Columbia Records em 1943. Sendo um ídolo das “bobby boxers” (como eram conhecidas as jovens fãs de swing), ele lançou seu primeiro álbum, The Voice of Frank Sinatra em 1946. Sua carreira profissional estava parada no início da década de 1950, mas renasceu em 1953 ao vencer o Óscar de melhor ator secundário por sua performance em From Here to Eternity.Fez um show histórico no Brasil, no Rio de Janeiro, em um Maracanã lotado em 26 de janeiro de 1980, quando tocou para 170 mil pessoas, isso, na época, fez o show entrar para o livro Guiness de Recordes. Segue abaixo um link desse show no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=zLNB4jcDEoI

CANTO ORFEÔNICO

Quando João Bôscoli fala sobre a música obrigatória nas escolas públicas do Brasil, é citado o canto Orfeônico de Villa Lobos. Apoiado pelo Estado Novo, Villa-Lobos desenvolveu amplo projeto educacional, em que teve papel de destaque o Canto Orfeônico, e que resultou na compilação do Guia prático (temas populares harmonizados). Canto Orfeônico é um método de ensino de música, vocal, criado pelo Educador Musical Carl Orff, no qual os alunos cantam todos em uma só linha melódica. Considerado o maior movimento de Educação Musical de massas já ocorrido no Brasil, o Canto Orfeônico ligava-se ao ideário escolanovista. O Canto Orfeônico esteve presente nas escolas brasileiras até o final da década de 1960, momento em que desaparece paulatinamente da educação. Isto aconteceu, entre outros motivos, depois da promulgação da Lei 5.692/1971, a qual tornou obrigatório o ensino de artes instituindo a chamada polivalência na disciplina Educação Artística.