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Zeca Baleiro

Zeca Baleiro foi o primeiro convidado do "5 Discos". Ouça e confira as histórias das músicas relacionadas a esse episódio!

Publicado em: 19/08/2016 - Última atualização: 03/08/2023 - 14h07


Zeca Baleiro

 

Nascido no dia 11 de abril de 1966 na cidade de Arari, Maranhão, Zeca Baleiro se tornou um dos grandes nomes da Música Popular Brasileira. Suas composições já foram interpretadas por divas da MPB, como Simone, Gal Costa e Elba Ramalho.

Com um estilo bem peculiar, as músicas de Zeca trazem ritmos tipicamente brasileiros como samba, pagode e baião, sempre misturados com elementos do rock e do pop. No entanto, os talentos artísticos de José Ribamar Coelho Santos, como foi batizado, não acabam no mundo da música. Nos últimos anos Zeca Baleiro lançou dois livros de crônicas além de escrever uma coluna na revista IstoÉ. Assista ao episódio completo.

 

 

Aprecie os “5 Discos” de Zeca  Baleiro!

 


Fagner – O Último Pau De Arara Manera Fru Fru Manera – 1973escute-playlist


Fagner – O Último Pau De Arara/ Manera Fru Fru Manera – 1973

Primeiro disco da carreira de Raimundo Fagner, cearense que logo despontou e mostrou ao mundo seu trabalho que mistura ritmo nordestino com MPB, combinado com uma grande pitada de swing latino. Com produção do próprio Fagner e de Roberto Menescal, o disco traz arranjos de Ivan Lins e participações das cantoras Nara Leão e Naná Vasconcelos.

“Primeiro disco do Fagner, se chama “Manera Fru Fru, Manera” mas é também conhecido como o “Último Pau De Arara” porque o nome do compacto do single vem na capa, então é o primeiro disco brasileiro com o nome duplo da história da discografia nacional, também um clássico, “discaço” com participações incríveis, Ivan Lins orquestrando, Dori Caymmi, Nana Vasconcelos na percussão, um “crássico”.”

 

 


Nana Caymmi – Atrás Da Porta – 1977escute-playlist


Nana Caymmi – Atrás Da Porta – 1977

Nana Caymmi, filha do lendário Dorival Caymmi, estreou musicalmente em 1960. Durante sua carreira teve inúmeras parcerias com grandes nomes da música popular brasileira tais como Caetano Veloso e Gilberto Gil. Atrás da Porta, foi lançado no Brasil em 1977 pela gravadora CID, mas foi gravado em 1974 na Argentina e conta com diversas releituras de Dorival Caymmi, além de releituras de grandes nomes da MPB como Zé Keti, Chico Buarque (na canção que dá nome ao disco), Marcos Valle, João Donato e Tom Jobim.

“Para mim é um clássico da minha discoteca pessoal. É um disco que a Nana fez para uma gravadora muito pequena CID (companhia industrial de discos) que virou uma gravadora mítica assim, e é um disco lindo de música brasileira da melhor qualidade”.

 

 


Sérgio Sampaio – Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua – 1973escute-playlist


Sérgio Sampaio – Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua – 1973

Sérgio Sampaio, considerado um dos “malditos” ou “renegados” da MPB, lançou a canção “Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua” em 1972. A música fez grande sucesso no carnaval, figurou em diversos festivais e foi incluída no álbum lançado no ano seguinte. O álbum tem muitas críticas e citações contrárias ao regime militar. “Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua” foi produzido por Raul Seixas, ainda desconhecido na época, e possui participações como a de Renato e Seus Blues Caps.

“Esse disco é de 73, é o primeiro disco do Sergio Sampaio, produzido pelo Raul Seixas, tem rock, samba, blues, balada, um pouco de tudo. Uma obra prima. ”

 

 

Nelson Coelho De Castro – 1983escute-playlist300


Nelson Coelho De Castro – Nelson Coelho De Castro – 1983

O gaúcho Nelson Coelho De Castro lançou este disco homônimo após ter se formado em jornalismo e feito trilhas sonoras para diversas peças, inclusive vencendo prêmios com elas no Rio Grande do Sul. Este álbum também o fez vencer o 1º Festival Latino-americano da Canção, conhecido também como Musicanto.

“Castro é um compositor gaúcho, um cara pioneiro na cena independente, do disco independente no Brasil, é um compositor que tá na ativa até hoje. Este disco tem uma particularidade: os lados se dividem em lado meio céu e lado sol.”

 

 


Secos & Molhados – Secos & Molhados – 1973



Secos & Molhados – Secos & Molhados – 1973

Disco de enorme sucesso ganhando “disco de platina” pelas vendas que alcançou. Este é um álbum recheado de hits e que fez do Secos & Molhados um grupo mundialmente famoso. Também traziam em suas composições duras críticas à censura e ao regime militar. O álbum conta com grandes participações como a do Zé Rodrix, na faixa “Fala”. “Sangue Latino”, música que abre o disco é uma das canções brasileiras mais famosas. A capa que chama bastante atenção pela pintura nos rostos dos integrantes e influenciou, segundo alguns críticos musicais, os integrantes do Kiss.

“Esse aqui do Secos & Molhados é um dos discos mais importantes da música popular brasileira e quiçá da música do mundo né. Primeiro disco, hoje se ouve como se fosse uma antologia. Formação aqui: Ney Matogrosso, João Ricardo, Gerson Conrad e Marcelo Frias na bateria, um disco primoroso que abre com “Sangue Latino” e se encerra com “Fala” e tem canções feitas com poetas brasileiros sobre poesias brasileiras, Solano Trindade, Vinícius De Moraes etc.”.

 

 

Ouça e confira as histórias de outras músicas relacionadas a esse episódio!

 

 

1 – FAGNER – Canteiros
“Canteiros” fazia parte do álbum de estreia de Fagner, porém devido a questões judiciais, o álbum foi relançado sem esta canção, o que tornou a primeira edição do disco uma peça de colecionador. Aqui você ouve “Canteiros”, com o próprio Fagner, numa versão ao vivo.

2 – NANDO REIS – Sangue Latino
Em 2003, o Secos e Molhados ganhou um álbum tributo, com suas canções interpretadas por artistas do calibre de Arnaldo Antunes, Ira, Pitty e Raimundos. Um dos destaques do álbum foi a interpretação de Nando Reis para “Sangue Latino”.

3 – ZÉ RAMALHO – Chão de Giz
O álbum mais recente de Fagner é o registro de um show em parceria com Zé Ramalho. Um dos maiores intérpretes da música brasileira, Zé Ramalho teve em Chão de Giz um de seus maiores sucessos, aqui em versão acústica, lançada no álbum “Antologia Acústica”.

4 – DORIVAL CAYMMI – Marina
Nana Caymmi cresceu ouvindo a música de seu pai, Dorival Caymmi, um dos grandes compositores da música popular brasileira. Uma de suas mais belas canções é “Marina” de 1947, gravada quando Nana tinha apenas 6 anos. Curiosamente, esta canção foi inspirada no irmão de Nana, Dori, como contou certa vez o próprio Caymmi: “Dori disse-me com a cara zangada: “Estou de mal. ” “Na rua, essa frase ficou martelando na minha cabeça: ‘Estou de mal, estou de mal, estou de mal…’. Enquanto ia à rádio, comprava umas coisas, andava nas ruas, a melodia e a letra foram se compondo em minha cabeça. No fim do dia, a música estava pronta. ”

5 – ROBERTO CARLOS – A Distância
Sergio Sampaio nasceu em Cachoeiro do Itapemirim (ES), terra de um outro artista reverenciado pelo grande público como Rei: Roberto Carlos. “A Distância” faz parte do álbum de 1972 de Roberto, ano anterior ao álbum Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua, de Sampaio.

6 – NEY MATOGROSSO – Freguês da Meia Noite
O integrante do Secos e Molhados a obter maior sucesso em carreira solo foi, sem dúvida, Ney Matogrosso. Seu álbum mais recente, “Atento aos Sinais” traz uma bela versão de “Freguês da Meia Noite”, do rapper Criolo.

7 – KLEITON & KLEDIR – Nem Pensar
Enquanto o gaúcho Nelson Coelho de Castro lançava seu álbum em 1983, os irmãos, também gaúchos, Kleiton & Kledir, lançavam um álbum que traria o maior sucesso da carreira da dupla: “Nem Pensar”.

8 – ENGENHEIROS DO HAWAII – A Cidade em Chamas
Também em 83, surgia a Ipanema, uma rádio gaúcha que acabou tornando-se uma das responsáveis pela propagação do rock gaúcho nos anos 80. Engenheiros do Hawaii acabou tornando-se o grupo mais conhecido desta geração, com grande alcance nacional. Aqui você ouve “Cidade em Chamas” do álbum Ouça O Que Eu Digo: Não Ouça Ninguém, de 1988.

9 – RAUL SEIXAS – Tente Outra Vez
Um dos produtores do álbum Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua, de Sérgio Sampaio, foi Raul Seixas. Poucos anos depois, Raul gravaria um de seus mais importantes hinos, “Tente Outra Vez”.

10 – ELIS REGINA – Atrás da Porta
A canção “Atrás da Porta”, do álbum de mesmo nome de Nana Caymmi, foi escrita por Chico Buarque e Francis Hime e gravada também por Chico Buarque, mas provavelmente sua versão definitiva tenho sido a registrada pela voz incomparável de Elis Regina.

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