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Raí

Confira o conteúdo exclusivo da TV Gazeta - Raí

Publicado em: 30/09/2016 - Última atualização: 19/04/2022 - 09h16


 

Irmão do também ex-jogador de futebol Sócrates, Raí não esperava seguir o mesmo caminho, mas, aos 15 anos, foi selecionado para jogar pelo Botafogo-SP, e desde então não parou mais, sendo líder pelos clubes por onde passou e se tornando ídolo do São Paulo, Paris Saint-Germain e da Seleção Brasileira, onde foi capitão da equipe por 3 anos.

Raí deu adeus aos campos aos 35, no gramado do Morumbi, em 2000.

 

Aprecie os “5 Discos” de Raí!

 


 

Amy Winehouse – Back To Black – 2006

 

Segundo álbum da britânica Amy Winehouse. Após o sucesso de Frank (2003), Amy resolve ir para o estúdio em 2005 e, após algumas sessões de gravação, dá uma pausa no disco devido a problemas pessoais, segundo ela mesma. Em suas letras, a cantora fala muito de seus relacionamentos conturbados, decepções e do uso de álcool e drogas. Contudo, em 2006, uma pessoa da gravadora lhe apresenta o produtor Mark Ronson (famoso por diversos trabalhos, entre eles, a parceria com Bruno Mars), que convence Amy a voltar para estúdio e terminar esta obra prima que contém superhits como “Rehab”, “Tears Dry On Their On”, “Back To Black”, entre outros.

“Back to Black foi o primeiro disco que eu ouvi da Amy e que não tinha chegado no Brasil ainda. Foi uma das poucas cantoras que me impressionam tanto da primeira vez que eu ouvi. Isso me marcou na época, e depois ver ela estourar no Brasil e no mundo, não foi surpresa”

 

 

 

Novos Baianos – Acabou Chorare – 1972

 

Disco revolucionário da Música Popular Brasileira. Baby Do Brasil, Paulinho Boca De Cantor, Luiz Galvão, Moraes Moreira e Pepeu Gomes lideraram um time de hippies que escancararam as caixas de som de todo o país com músicas alegres que misturavam o xaxado baiano com as guitarras de Jimi Hendrix. Todos viviam em perfeita harmonia em uma comunidade hippie, onde os músicos fumavam maconha, “almojantavam”, jogavam bola e ensaiavam. A primeira gravação se deu nos estúdios da Polygram, entretanto, Nelson Motta sugeriu que eles regravassem tudo na casa de Jorge Karan, e aí conseguiram atrair os olhares de dois homens fortes da Som Livre: Eustáquio Sena e João Araújo, que apostaram no grupo e os levaram ao sucesso.

“É uma turma que representa um estilo de vida que eu sempre gostei, admirei, que eu acredito, essa coisa de comunidade, de natureza, de paz. Isso me influenciou, me identifico bastante, e é um clássico com super músicos”

 

 


 


Marisa Monte – MM – 1989

 

O disco de estreia da super talentosa Marisa Monte, surgiu após ela ter retornado de viagem de Roma, onde estudou canto lírico e visitou um amigo, que era ninguém menos do que Nelson Motta.

 

Nelsinho se impressionava com a voz exuberante de Marisa. Os dois então começaram a produzir uma turnê, uma vez que a cantora, inspirada em uma de suas maiores referências, Maria Callas, não queria gravar um disco, mas sim ser cantora de palco. A turnê “Veludo Azul” foi um sucesso e diversas gravadoras procuraram Marisa para lançar um disco. A cantora então propôs à gravadora que este fosse gravado num show que ela faria na TV Manchete sob a direção  de Walter Salles e de Nelson Motta. Todas as músicas foram gravadas ao vivo, exceto “Speak Low”, produzida em estúdio.

 

“Quando eu descobri a Marisa Monte, sua música, fiquei impressionado. Ela cantava clássicos, músicas novas, cantava músicas dos Titãs! Na época eu morava na França e não a conhecia, mas fiquei impressionado e recomendo para quem não conhece esse início da Marisa”

 

 


 

Caetano Veloso – Estrangeiro – 1989

 

Nas palavras do próprio Raí, Caetano Veloso é incansável. Este multi artista mais uma vez se reinventa neste disco. Sob a produção dos americanos Peter Sherer e Arto Lindsay, a sonoridade do LP já é diferente aos ouvidos dos que acompanhavam a discografia do músico. Neste álbum, Caetano abre alas expondo uma sociedade reacionária a qual critica com letras excelentes ao racismo, desigualdade e entidades conservadoras.

“Representa o lado engajado do Caetano, a mistura de música, ideia, ideologia, antropologia. Descobri esse disco em um show e logo depois eu fui comprei”

 

 

 
The Beatles – Abbey Road – 1969

 

Rodrigo Rodrigues já disse na gravação que este foi o último álbum a ser gravado, porém, o penúltimo a ser lançado pelo Fab Four. O disco é um soco na cara de tantas canções maravilhosas. George Martin e Geoff Emerick tinham ao seu lado o famoso Alan Parsons na produção, então, além das brilhantes mentes do quarteto, junto ao time Classe A na produção, o resultado não poderia ser outro. Em Abbey Road, George Harrison também sai de vez da sombra de John e Paul e lança duas das músicas mais lindas dos Beatles: “Something” e “Here Comes The Sun”. As gravações se deram no auge da tensão entre os integrantes, que, após brigas e discussões nas gravações de Let It Be (último disco lançado), sentiram a necessidade de se reunir em estúdio para compor letras e melodias do jeito que costumavam fazer.

“Nasci em 1965 e tive o privilégio de morar na Inglaterra em 2006, 2007 e foi aí que pude me aprofundar e conhecer mais coisas deles, outros discos que eu não conhecia e descobri, principalmente, que os Beatles são a base de influência de todos os músicos que eu admiro”

 

 

 

 

Ouça e confira as histórias de outras músicas relacionadas a esse episódio!

 

01 CAETANO VELOSO – “Quando o Galo Cantou”
Caetano é músico multifacetado, sempre em busca de inovações, novos caminhos e expressões para sua música – sua discografia compreende atualmente 46 álbuns lançados, sendo 30 em estúdio, sendo Abraçaço, de 2012, o mais recente. Em novembro de 2013, o disco foi premiado com o Grammy Latino de Melhor Álbum de Compositor. “Quando o Galo Cantou” é uma das belas canções deste álbum.

 

02 LENINE – “Certas Coisas”
Nelson Motta é jornalista, compositor, escritor, roteirista, teatrólogo, letrista brasileiro e produtor musical – produzindo diversos artistas, como Marisa Monte em seu álbum de estreia. Em 2014, Nelson celebrou seus setenta anos com o lançamento de um CD (Nelson 70), com músicas de sua autoria interpretadas por nomes da MPB como Lenine, Marisa Monte , Ana Cañas, Silva , Gaby Amarantos, dentre outros – aqui você ouve “Certas Coisas” (sucesso na voz de Lulu Santos), interpretada por Lenine, faixa que abre o Nelson 70.

 

03 JANIS JOPLIN – “Mercedez-Benz”
Amy Winehouse morreu aos 27 anos e acabou entrando no clube macabro de músicos que perderam a vida com esta mesma idade; artistas como Kurt Cobain, Jim Morrison, Jimi Hendrix e Janis Joplin.

 

04 JOE COCKER – “Come Together”
George Martin, produtor dos Beatles, dizia que “Come Together” (música do álbum Abbey Road) era sua música preferida do quarteto de Liverpool. Muitos artistas regravaram a canção, entre eles Joe Cocker, que fez uma versão que foi incluída na trilha sonora do filme Across The Universe – filme que retrata os anos 60, com suas lutas, guerras e paixões, ambientando toda uma época através da obra dos Beatles.

 

05 AMY WINEHOUSE – “Valerie”
Raí escolheu Back to Black como um de seus cinco discos favoritos, mas confidenciou que sua música preferida de Amy era “Valerie”, que aqui você ouve em uma versão metais em brasa produzida por Mark Ronson.

 

06 ZAZ – “Je Veux”
Raí é ídolo no futebol francês – morou por muitos anos na França e se encantou pela música francesa. Ele mencionou no 5 Discos gostar muito de uma jovem cantora francesa, que já faz um relativo sucesso aqui também no Brasil: Zaz.

 

07 TRIBALISTAS – “Carnavália”
Em 2002, Marisa Monte já era uma cantora de grande reconhecimento por parte do público e crítica. Ao juntar-se aos amigos e parceiros Carlinhos Brown e Arnalado Antunes, criaram os Tribalistas, fenômeno instantâneo – o álbum homônimo vendeu mais de um milhão e meio de cópias no Brasil e venceu um Grammy Latino em 2003. “Carnavália” é a música que abre o disco.

 

08 CARLINHOS BROWN – “Omelete Man”
O álbum Estrangeiro de Caetano trouxe na percussão dois nomes importantes dentro da música brasileira: primeiro, o grande Naná Vasconcelos; segundo, um percussionista ainda jovem à época, mas que ganharia o Brasil e o mundo anos depois com a Timbalada e com sua carreira solo: Carlinhos Brown. “Omelete Man” abre o disco homônimo de 1998.

 

09 PEPEU GOMES – “Biribinha nos States”
Pepeu Gomes é reconhecido internacionalmente por ser um guitarrista virtuoso. Sua música o levou aos quatro cantos do mundo, gravando, inclusive, um álbum ao vivo no Japão. Aqui você ouve Pepeu ao vivo interpretando “Biribinha nos States”, canção do repertório dos Novos Baianos.

 

10 CLAUDE FRANÇOIS – “Comme D’habitude”
“My Way” é uma das canções mais conhecidas da história da música mundial, uma canção que é sinônimo de Frank Sinatra. O que nem todos sabem é que, originalmente, esta música é um clássico francês, de Claude François e chama-se “Comme d’habitude”.

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