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2015: o ano do drama dos refugiados

Um número simbólico acaba de ser atingido. Neste ano da graça de 2015, já chegou à Europa 1 milhão de refugiados.

2015: o ano do drama dos refugiados Um número simbólico acaba de ser atingido. Neste ano da graça de 2015, já chegou à Europa 1 milhão de refugiados.
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Um número simbólico acaba de ser atingido. Neste ano da graça de 2015, já chegou à Europa 1 milhão de refugiados. Quem fez as contas foi a Organização Internacional para as Migrações. A metade dos refugiados é de sírios, e um quinto deles veio do Afeganistão. Vejam que nessas contas não estão os refugiados nos campos da ONU do Líbano ou da Jordânia. Estou falando apenas dos 972 mil que chegaram à Europa pelo mar, e dos 34 mil que chegaram por terra. E tem também os quase 2.900, que não chegaram, porque morreram afogados. Existem duas questões em jogo. A primeira está em acolher todos esses infelizes. Os 28 países da União Europeia não têm nenhum plano negociado. Com a exceção da Alemanha, que já pode ter recebido 700 mil, todos procuram tirar o corpo fora. A Hungria porque muito pequenininha, a Grécia porque está em crise conômica, a Inglaterra porque só aceita 20 mil nos próximos três anos. A segunda questão é mais complicada. Ela se refere à possibilidade de conter o fluxo de refugiados. Mas se eles batem às portas da Europa, é porque precisam. Têm medo de morrer na guerra em que os países deles estão mergulhados. Vejamos o caso da Síria. As Nações Unidas estão negociando um plano de 18 meses, que prevê o fim da guerra civil. Faz de conta que vai dar certo. Mas ninguém conversou com o Estado Islâmico. Não dá para negociar com esses terroristas. O único governante que disse que era possível foi a presidente Dilma Rousseff, numa declaração muito desastrada há pouco mais de um ano. Pois bem, se o Estado Islâmico não for vencido no plano militar, a Guerra Civil da Síria não acaba. O mesmo vale para o Talibã, no Afeganistão. Ou outros grupos islâmicos na Líbia ou na Nigéria. Estamos num beco sem saída. E, por fim, só para lembrar. Hoje foi um dia de rotina para a tragédia dos refugiados. Um barco com sírios naufragou no litoral da Turquia. Morreram 11 pessoas, entre elas, três crianças. É assim que o mundo gira.
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