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Mercado antecipa tendência de queda no dólar

Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo

Mercado antecipa tendência de queda no dólar Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo
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Essa queda do dólar reflete muito as expectativas do mercado quanto à aprovação da PEC que vai limitar o aumento dos gastos e à repatriação de recursos. Em relação à PEC parece garantida a aprovação na Câmara e há confiança de que passe também pelo Senado. Cresceu o consenso de que há necessidade mesmo de se colocar um freio nos gastos do governo pra viabilizar a reestruturação da economia. Já em relação à repatriação, apesar do ingresso de recursos até agora ter ficado bem abaixo do previsto, o mercado acredita numa reação mais firme nesta semana, já que o prazo vai até o dia 31. Isso para o pedido, mas o governo estendeu até o final do ano a conclusão do processo pelos bancos estrangeiros. Se entram mais dólares, a tendência é de a cotação ceder mais e o mercado já antecipou esse movimento. Agora, a recuperação que tem sido registrada pela Bolsa e mesmo essa queda do dólar se referem muita mais a uma confiança na nova gestão da economia do que ao quadro efetivo que temos hoje no País. O próprio mercado, como vimos no relatório Focus, ampliou a previsão quanto ao tombo da economia neste ano e reduziu a projeção de crescimento no ano que vem. Isso reflete a realidade. Os vários ramos de atividade continuam com desempenho fraco. O desemprego segue em alta, o que gera uma enorme desconfiança. As exportações, que podem ser um reforço na reação da economia, acabam até sendo prejudicadas por toda essa instabilidade do dólar, fora outras questões relacionadas à competitividade. E a aceleração das concessões e privatizações, outra alavanca que pode ser importante, vai depender muito de o governo convencer potenciais investidores que a situação mudou, de fato, e não terão de encarar intervenções nocivas como do governo anterior. O Brasil ainda é visto com uma certa cautela. Sendo que o governo não pode fazer muito mais pra estimular o crescimento já que, pela necessidade de ajustar as finanças, fica de mãos atadas. As chamadas medidas anticíclicas, como estímulos tributários, estão totalmente fora do radar. Aliás, pra cumprir as metas o governo pode ter é de rever desonerações que ainda estão valendo. Portanto, a tendência é de crescimento em 2017. Mas não dá pra esperar nada mais empolgante. O ânimo do mercado vem mesmo é da reorientação da política econômica que, pelo menos, estabelece um horizonte de recuperação. Eu volto na quinta. Até lá.
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