Lula e Tex Willer, o Bispo e a Ciência e ameaças de censura à internet

Depois de 559 dias da citação do doleiro Yussef, Janot decidiu investigar Aécio Neves sobre Furnas.

O procurador Janot pediu autorização para investigar Lula e Dilma, que teriam tentado obstruir a Lava Jato. Janot quer investigar Lula também pelo "Petrolão".
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Depois de 559 dias da citação do doleiro Yussef, Janot decidiu investigar Aécio Neves sobre Furnas.
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E 11 anos depois, quase 4 mil dias, Janot pede autorização ao Supremo para investigar, além de Aécio, o deputado tucano Carlos Sampaio e Eduardo Paes.
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Hoje governador do Rio, à época Paes também estava no PSDB. Investigá-los por suposta tramoia tucana na CPI dos Correios.
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Janot diz que na Petrobras o esquema "jamais" poderia acontecer sem participação do "ex-presidente Lula".
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O procurador deve ter provas do que diz. Ou, novamente, teremos Teoria do Domínio do Fato...
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Estes são fatos. Vamos a seus significados.
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Como esse pacote nasce na delação do Delcídio perceba-se a ausência de uma investigação: a Temer. Delatado, entre outras, como padrinho de João Henriques e Zelada, chefões no Petrolão.
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O alvo mesmo, alvo final, é Lula. Esse pacote ser anunciado todo ao mesmo tempo lembra uma expressão: "fogo de cobertura".
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Um disfarce muito utilizado por Tex Willer, herói do gibi italiano.
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Demais fatos no dia. Informa a Folha: "Governo Alckmin pedalou e deu calote de R$ 333 milhões no metro".
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Se Miguelzinho Reale e Janaina estão atentos, teremos o impeachment do governador de São Paulo. Além, claro, da dezena de governadores que já pedalou.
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Temer promete o ministério da Ciência e Tecnologia para Marcos Pereira, do PRB. O bispo da igreja Universal informa estar licenciado do bispado.
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Mesmo sendo criacionista, crente que tudo começou com Adão e Eva, Pereira anuncia "respeitar" Darwin e a Teoria da Evolução... Pronto... A Ciência pode dormir tranquila.
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E, por fim, a CPI de "crimes cibernéticos" acabou. Com sugestões de estruprar o Marco Civil da internet.
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O que querem é monitorar, censurar a internet, a liberdade de seus 100 milhões de usuários no Brasil. Sinal dos tempos.