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A importância da visita do Papa à África

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É sempre importante o que o papa Francisco faz ou fala. Pois ele está agora na África. Visita o Quênia, numa viagem que o levará também a Uganda e à República Centro-Africana. O Quênia, uma ex-colônia britânica, é um país de maioria cristã. Mas um terço da população é muçulmana. O papa disse que a religião não pode ser usada para justificar o ódio e a violência. Ele não se referia apenas aos atentados de Paris. Mencionou quatro grandes atentados que um grupo radical islâmico, o Al-Shabab, cometeu naquele país, nos últimos dois anos. Morreram 279 pessoas. Mas como foram atentados na África, pouca gente prestou atenção. Vejamos um pouquinho de história. A Igreja se transformou numa instituição pacífica há relativamente pouco tempo. A violência já foi uma linguagem que ela falava de um modo corriqueiro. E eu não falo do apoio à escravidão, da violência contra os judeus ou das cruzadas há quase 900 anos. Não nos esqueçamos dos papas guerreiros, que misturavam cristianismo com a aventura militar. Teve a inquisição na Espanha e em Portugal, que queimava vivas as pessoas suspeitas de comportamento herético. Lembrem-se da conversão forçada ao cristianismo, na Espanha, em 1492. E há também a violência contra a verdade científica. Galileu foi humilhado e Giordano Bruno morreu numa fogueira. Os dois afirmavam que a Terra orbitava ao redor do Sol, e não ao contrário. Vejam também que foi somente há 20 anos que um papa, no caso João Paulo Segundo, aceitou como verdadeira a teoria da evolução, de Charles Darwin. Hoje em dia, a violência está fora dos manuais do Vaticano sobre a forma de praticar a religião ou de fazer política. Mas voltemos ao papa Francisco no Quênia. O que ele disse hoje, literalmente, foi o seguinte: "As religiões exercem um papel essencial na formação das consciências, mas o nome de Deus não deve ser usado jamais para justificar o ódio e a violência". Quem sou eu para dizer que o papa não está absolutamente certo? É assim que o mundo gira. Boa noite.
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