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Um guarda de Auschwitz é julgado aos 94 anos

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Começou hoje na Alemanha o julgamento de um dos últimos monstros, acusados de crime contra a humanidade. O réu se chama Reinhold Hanning. Ele está com 94 anos. Foi policial no campo de extermínio de Auschwitz, construído pelos nazistas na Polônia. Vocês podem me perguntar se o crime ainda não prescreveu. A resposta é: não. Crimes contra a humanidade nunca prescrevem.
Hanning foi o responsável por 170 mil pessoas assassinadas nas câmaras de gás. Os nazistas mataram em Auschwitz mais de um milhão de pessoas. Eram na maioria judeus. Mas havia também ciganos, gays, deficientes físicos, militantes de esquerda, e prisioneiros políticos do Leste Europeu. No ano passado, um outro funcionário do campo de concentração, também com mais de 90 anos, foi julgado na Alemanha e condenado a quatro anos. Existem mais três réus que serão julgados dentro de alguns meses. Esses monstros estão bem velhinhos. Serão certamente os últimos julgamentos.
Auschwitz foi um complexo de campos de extermínio que chegou a abrigar, ao mesmo tempo, 700 mil prisioneiros. Desde o final da Segunda Guerra, 12 por cento dos guardas foram julgados por crimes de guerra. Um detalhe importante. A Alemanha nazista construiu uma rede de 15 mil campos de concentração, dos pequenos aos muito maiores. Poucos eram campos de extermínio. Uma boa parte eram campos de trabalho escravo. Foram feitos por grandes empresas. Os prisioneiros se transformavam em operários para substituir a população masculina recrutada pelo Exército nazista. Campo de concentração, ao contrário do que dizem os filmes de Hollywood, não eram apenas para matar judeus. Os judeus da Ucrânia, por exemplo, eram reunidos em grupo e mortos com um tiro na nuca, e depois atirados em valas comuns. É um episódio horroroso da história da humanidade. Não podemos esquecer. O esquecimento é sinônimo de cumplicidade. Pois então que seja exemplarmente punido o guarda de Auschwitz que está sendo agora julgado. É assim que o mundo gira. Boa noite.
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