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Governo terá de assumir uma posição mais firme

Essa queda de arrecadação comprometeu, e muito, a evolução das contas públicas. As contas do governo central tiveram, no primeiro semestre, o maior rombo em 20 anos, com um saldo negativo em 32,5 bilhões de reais

Governo terá de assumir uma posição mais firme Essa queda de arrecadação comprometeu, e muito, a evolução das contas públicas. As contas do governo central tiveram, no primeiro semestre, o maior rombo em 20 anos, com um saldo negativo em 32,5 bilhões de reais
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Essa queda de arrecadação comprometeu, e muito, a evolução das contas públicas. As contas do governo central tiveram, no primeiro semestre, o maior rombo em 20 anos, com um saldo negativo em 32,5 bilhões de reais. Só em junho, o déficit chegou a 8,8 bilhões de reais. É certo que no primeiro semestre ainda tínhamos uma situação muito indefinida. A presidente Dilma foi afastada em maio. A questão é que ainda não há nada mais concreto quanto à execução do ajuste da forma esperada. O governo joga para o Congresso a aprovação de medidas que possam viabilizar uma situação melhor a longo prazo. Mas não faz esforço maior pra conter gastos. As despesas estão aumentando. Sem entrar no mérito da validade ou não de determinadas medidas, o fato é que, em vez de uma contenção mais séria de despesas o que tivemos foi o reajuste do funcionalismo, do judiciário, aumento do bolsa família. O governo já teve até de recorrer a reservas, para acomodar essas despesas, apesar de ter uma meta muito ruim, que é o rombo de 170,5 bilhões de reais nas contas deste ano. E mesmo que o Congresso aprove o limite de ampliação de gastos e a economia volte a crescer, colaborando para o aumento de arrecadação, o País pode levar de 4 a 5 anos pra voltar a ter superávits. Daí a expectativa de medidas como o corte de desonerações, que são aquelas reduções de alíquotas, isenções dadas governo, para determinados produtos e serviços, que representam uns 50 bilhões de reais e, também, de algum aumento de impostos. A aposta maior é de elevação da CIde, que recai sobre os combustíveis. O Banco Central se posicionou contra, pelo impacto que pode ter na inflação. Só que se não for feito o ajuste, o controle da inflação também fica mais difícil. O governo vai ter que assumir uma posição mais firme, e é provável que isso ocorra a partir da definição do impeachment. Caso contrário, vai ter sérias dificuldades pra reverter a deterioração das finanças públicas e barrar o avanço da dívida. Eu volto na segunda. Até lá.
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