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Confiança não basta, faltam ações mais efetivas

Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo

Confiança não basta, faltam ações mais efetivas Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo
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A prévia do PIB divulgada hoje pelo Banco Central apenas confirmou a sinalização dada por vários outros indicadores de que a economia levou um novo tombo em agosto e o terceiro trimestre pode ter sido até mais negativo que o segundo. O desemprego se intensificou, as vendas do comércio caíram, o movimento do setor de serviços, a produção industrial, revertendo um início de recuperação registrado, principalmente, em julho. Pode ter relação com o quadro político. Houve uma animação inicial mais forte com a posse de Temer, mesmo como interino, pela mudança da equipe econômica, o diagnóstico mais correto dos problemas, das possíveis saídas, com uma gestão mais responsável da economia. Mas só confiança não sustenta a recuperação. Há necessidade de ações mais efetivas. E esse processo pode estar começando. O governo está conseguindo avançar com o ajuste fiscal . Deu uma demonstração de força política na primeira votação da PEC, que vai limitar o aumento de gastos. A inflação cedeu, até em função da recessão, desse quadro ruim de atividade. Mas, independentemente dos motivos, já deu espaço para um primeiro corte da taxa básica de juros. Corte que, na prática, vai produzir pouco efeito. Não garante sequer uma redução do custo do crédito, já que os bancos continuam muito preocupados com a inadimplência e isso pesa muito na formação das taxas do crediário e dos financiamentos. Mas se a inflação tiver o comportamento esperado, caminhando para o centro da meta, os 4,5%, já em 2017, e o governo conseguir avançar mesmo com o ajuste fiscal, o Banco Central vai continuar cortando a taxa básica, que pode chegar à faixa dos 10% no ano que vem. Vamos ser otimistas. E essa combinação de fatores - ajuste fiscal, inflação e juros mais baixos, além de alguma retomada dos investimentos - pode estabelecer as bases para uma reação mais firme das economia. O mercado de trabalho é que não deve reagir tão cedo. Agora, mesmo sendo uma trava importante para o crescimento, não deve impedir que a economia tenha uma expansão de 1,5... até 2% no próximo ano. Só que, pra isso, o governo tem que seguir o roteiro proposto, driblando as incertezas que persistem no campo político, realimentadas até pela Lava Jato. Eu volto na segunda. Até lá.
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