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Alternativas para cortar gastos são terríveis

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Continua a cair a quantidade de dinheiro que entra no caixa do governo. A pindaíba segue mais ou menos no mesmo ritmo do ano passado. Os primeiros indícios são de que, em janeiro, a arrecadação do governo caiu outros 5% em relação a janeiro do ano passado.

E daí? Daí que, no ano passado, a receita do governo já diminuiu mais de 6%, em termos reais, já descontada a inflação.

É muito dinheiro. No ano passado, a perda real foi de 65 bilhões de reais. Se o governo perder esse dinheiro de novo, neste ano, o que vai cortar?

Esse dinheiro dá mais que dois programas Bolsa Família inteiros, o equivalente aos pagamentos para mais de 50 milhões de pessoas, por dois anos.

Esse dinheiro também dá mais que tudo aquilo que o governo investiu em obras no ano passado.

Se não cortar o gasto, a dívida sobe ainda mais. Se a dívida sobre, dificilmente as taxas de juros caem, o que mantém o país na recessão. Pior, com taxas de juros altas, a dívida do governo cresce ainda mais. É uma espiral da morte.

Como o governo não sabe o que fazer, onde cortar, adiou para março o plano de gastos deste ano. O plano deveria ter sido anunciado hoje.

As alternativas são terríveis, porque 91% do gasto federal é engessado: vai para INSS, salários dos servidores e para os gastos mínimos, por lei, em saúde e educação. Sobra pouco onde cortar. Mas vai sobrar para gastos em obras, em parte dos gastos em educação e, parte menor, na saúde.

Sim, no ano da zika, da dengue e no ano em que muito trabalhador perdeu emprego e o plano de saúde, o serviço público de saúde vai ter menos dinheiro, é quase inevitável.

O que fazer? No curto prazo, não há muito o que fazer. Mesmo que se volte a cobrar um imposto como a CPMF, quase inevitável, o rombo no governo vai continuar. Apenas com um plano sério, de médio prazo, o rombo vai diminuir. Um plano desses, aumentando a confiança no futuro, poderia ajudar a reduzir os juros agora.

No entanto, o governo ainda dá nenhum sinal de que tenha um plano sério assim.
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