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Ajuste das contas públicas deve ser prioritário

Os juros para os consumidores estão subindo mesmo com a manutenção da taxa básica em 14,25% ao ano.

Ajuste das contas públicas deve ser prioritário Os juros para os consumidores estão subindo mesmo com a manutenção da taxa básica em 14,25% ao ano.
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Os juros para os consumidores estão subindo mesmo com a manutenção da taxa básica em 14,25% ao ano, como decidiu ontem, pela sexta vez, o Comitê de Política Monetária do Banco Central. A justificativa é o risco da inadimplência, que agora está avançando mesmo. Chegou a 5,6%, o maior nível em cinco anos. Juros mais altos podem até compensar as perdas com o calote, só que acabam reforçando esse processo, já que dificultam o pagamento de dívidas e ainda colaboram pra desaceleração mais forte da atividade. São mais um fator de desestímulo ao consumo, junto com a perda de poder de compra provocada pela inflação alta, por reajustes menores dos salários e o desemprego. E esse ciclo não vai mudar com muita rapidez, mesmo com o impeachment e uma confiança maior na gestão da economia. As famílias vão continuar endividadas, o desemprego deve crescer mais, o que pode resultar em mais inadimplência. Aí, como proteção, os juros dos empréstimos e do crediário podem subir mais, mesmo com um possível corte da taxa básica. Corte que deve ocorrer nas próximas reuniões do Copom, caso se confirme a perda de força da inflação. Inflação e juros menores, ainda que não sejam muito menores, em princípio, podem dar algum gás pra atividade. Mas, muito lentamente, até porque há outros graves problemas a serem corrigidos, como o desequilíbrio das contas públicas, para o qual, a própria queda de atividade colabora, na medida em que compromete a geração de impostos. A arrecadação no primeiro trimestre caiu 8,9% em termos reais. Mas o novo governo, confirmado o impeachment, deve começar a arrumação exatamente pelo ajuste das finanças públicas, o que, pelo menos no primeiro momento, deve ter algum efeito contracionista, com medidas que podem envolver mais impostos, cortes de investimentos, de despesas e até programas sociais. Sem a maldade que o atual governo fala, mas por uma maior responsabilidade mesmo na gestão das contas públicas e da economia. Eu volto na segunda. Até lá.
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