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Tombo da indústria ainda é pesado e generalizado

Essa reação de maio não pode ser vista, exatamente, como uma reação. Parece mais um ponto fora da curva.

Tombo da indústria ainda é pesado e generalizado Essa reação de maio não pode ser vista, exatamente, como uma reação. Parece mais um ponto fora da curva.
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Essa reação de maio não pode ser vista, exatamente, como uma reação. Parece mais um ponto fora da curva. A expansão da produção veio de fatores bem específicos: como aviões, que têm relação com contratos de exportação da Embraer; derivados de petróleo, cujo ritmo é definido pela Petrobrás e alguns ramos que vinham de quedas muito fortes e tiveram de recompor estoques. O tombo da indústria em comparação com o ano passado continua muito pesado e generalizado. Como apostar em uma reação pra valer, mais consistente, com a demanda em queda e podendo cair ainda mais, com inflação nas alturas, juros em alta e desemprego avançando... Até por isso, um dos segmentos com maior queda de produção foi o de bens de capital - de máquinas e equipamentos - que são um termômetro dos investimentos do próprio setor industrial. Com estoques altos, capacidade ociosa, queda de vendas, fica difícil a indústria investir, mesmo que tenha que melhorar a competitividade, pra fazer frente aos importados e até ampliar exportações. O momento é de ajuste às atuais condições da economia e condições que não são boas. A confiança dos empresários do setor não para de cair. Não sem motivo. Hoje mesmo, só um exemplo, a Fenabrave, Federação Nacional da Distribuição de Veículos, anunciou uma revisão, para baixo, de todas as projeções de vendas. De caminhões, que também são uma indicação do andamento da economia, a expectativa é de uma queda das vendas de 45% na comparação com o ano passado, de ônibus, 24%, e de automóveis e comerciais leves, 23%. Vale lembrar que essa desaceleração do setor industrial é das que mais vêm prejudicando o desempenho da economia como um todo e, mais do que isso, tem afetado muito o emprego, o que também tem repecussão negativa. A saída passa pela retomada dos investimentos em infraestrutura e por maiores estímulos às exportações, à competitividade do produto nacional, o que hoje vem, basicamente, do dólar mais alto. O resto ainda é muita promessa. Na verdade, os custos de produção têm até aumentado, por vários ajustes promovidos na economia, como o tarifaço e a elevação da carga de impostos. Eu volto na segunda. Até lá.
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