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Ranking mostra quais são os países mais seguros

O Brasil não saiu muito bonito nesse retrato.

Ranking mostra quais são os países mais seguros O Brasil não saiu muito bonito nesse retrato.
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Vejam que interessante. Hoje em dia, quase 500 milhões de pessoas vivem em todo o mundo nas cidades de maior tamanho. Um dos problemas é o de saber quais dessas cidades são as mais seguras. E foi justamente para responder a essa pergunta, que a Unidade de Inteligência, da revista britânica Economist, divulgou hoje, terça-feira, uma pesquisa esclarecedora. Como vocês já podem imaginar, São Paulo e Rio de Janeiro não saíram muito bonitas nesse retrato. Entre as grandes cidades latino-americanas, São Paulo e Rio perdem para Santiago do Chile, Buenos Aires e Lima. Na Europa, as cidades mais seguras são Estocolmo e Amsterdã. Na América do Norte, são os casos de Toronto e Nova York. E, na Ásia, estão Tóquio e Singapura. A ideia de segurança não significa apenas taxa de criminalidade. É uma ideia hoje bem mais ampla. Significa ter conforto e não correr riscos. É, por exemplo, a possibilidade de uma mulher, que esteja sozinha, não ser incomodada em transporte público por volta da meia-noite. Ou a possibilidade de crianças e adolescentes circularem por ciclovias sem o acompanhamento de um adulto. Há tambem a violência no trânsito. Uma das iniciativas citadas foi a contratação de 400 atores, em Bogotá, na Colômbia. Ha alguns anos, eles distraiam os motoristas quando fechava o farol. Diminuiram os assaltos, as brigas de trânsito e as trombadas. A pesquisa também fala de riscos de furacão ou terremotos. Mas, a partir desse ponto, o que determina as coisas não é mais a cultura de um povo ou as políticas públicas. Dividir espaço com outras pessoas numa grande cidade é uma questão difícil, é complicado. Entram nisso a cultura, e o respeito às leis. E entra nisso, sobretudo, a ideia de que todos precisam ser iguais em termos de direito. O Brasil sai sempre perdendo porque no passado experimentou a escravidão. E por causa dela as pessoas têm uma tendência, desprezível, de se enxergar como tendo mais direitos que as outras. É assim que o mundo gira. Boa noite.
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