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Combate ao terrorismo sunita será longo e duro

Comentarista de Política Internacional do Jornal da Gazeta, João Batista Natali fala sobre o terrorismo sunita no Oriente Médio.

Combate ao terrorismo sunita será longo e duro Comentarista de Política Internacional do Jornal da Gazeta, João Batista Natali fala sobre o terrorismo sunita no Oriente Médio.
Vamos falar do terrorismo sunita no Oriente Médio. Uma grande aliança de 26 países definiu como prioridade, ontem em Paris, aniquilar o grupo radical sunita que criou um califado, entre um pedaço do Iraque e um pedaço da Síria. Esses criminosos têm agora dinheiro porque controlam refinarias iraquianas. São também financiados por cidadãos da Arábia Saudita e, por debaixo do pano, pelo governo do Qatar. Os Estados Unidos bombardearam hoje posições dos terroristas a menos de 30 quilômetros de Bagdá. A novidade é que agora os americanos atuam em nome da aliança internacional formada em Paris. Na operação de hoje, foram usados caças F-18. A França e o Reino Unido apoiam esse bombardeio, mas não participam dele. Um importante general americano, Martin Dempsey, disse agora à tarde que seu país poderia desembarcar tropas, se os bombardeios não derem resultado. Para combater os terroristas do chamado Estado Islâmico, a ONU, a União Europeia e a Liga Árabe querem evitar novos recrutamentos. Há jovens europeus e americanos que se alistam no grupo radical. Há também um esforço para bloquear o fluxo de financiamento desse grupo. Ele é formado por sete mil a nove mil homens, portadores basicamente de artilharia leve e média. Já decapitaram dois ingleses e dois americanos. Esses bandidos estão em atrito com a Al Qaeda, ou o que sobrou dela. Os terroristas da Al Qaeda controlavam o Afeganistão e praticaram atentados no Ocidente. Mas os terroristas do Estado Islâmico querem criar uma imensa base territorial. Eles não são guerrilheiros. Não dá para fazer guerrilha no deserto. É por isso que, ao se locomoverem, eles são facilmente identificados para um ataque aéreo. Mas a pergunta básica é a seguinte: essa turma pode ser derrotada no plano militar? Até pode. Mas, para cada combatente morto, há mais dez na fila para entrar na briga. Essa história ainda vai longe. É assim que o mundo gira.
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